Eduardo Leite denuncia Jean Wyllys por homofobia após sugestão de fetiche

O ex-deputado federal sugeriu que o governador tem homofobia internalizada e fez sugestão de fetiche por autoritarismo.

Eduardo Leite denuncia Jean Wyllys | Reprodução
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), apresentou uma representação ao Ministério Público do estado contra o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT). Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (20/7), Leite manifestou-se como vítima de "homofobia, preconceito e discriminação" por parte de Wyllys. Este último havia chamado o governador de "gay com homofobia internalizada" e feito insinuações sobre suas preferências sexuais, visto que Eduardo Leite é homossexual.

O governador explicou que, anteriormente, tomou medidas legais semelhantes contra outros indivíduos que proferiram ofensas homofóbicas, independentemente de suas orientações políticas. Leite ressaltou que a homofobia, o preconceito e a discriminação não devem ser tolerados, não importando sua origem política.

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“Quando Roberto Jefferson [presidente afastado do PTB] disparou ofensas homofóbicas contra mim, entrei com uma representação no Ministério Público contra ele. Quando [Jair] Bolsonaro, enquanto presidente, veio ao Rio Grande do Sul e fez uma piada com insinuações de mau gosto, eu fiz uma interpelação judicial. Por isso, agora quando Jean Wyllys dispara ataques a uma decisão que tomei como governador e que ele pode não concordar, pode ter outra visão, mas tenta associar à minha orientação sexual e até a preferências sexuais, eu devo também entrar com uma representação contra ele. Fiz essa representação”, disse Eduardo Leite.

A controvérsia entre Jean Wyllys e Eduardo Leite se deu em relação às escolas cívico-militares, um modelo educacional criado pelo ex-presidente Bolsonaro e encerrado pelo governo Lula recentemente, mas que foi mantido por governadores como Leite. 

Nas redes sociais, Wyllys criticou o governador chamando-o de "gay com homofobia internalizada". Em resposta, o governador rejeitou essa manifestação, classificando-a como "deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções" e que não contribui para uma sociedade mais respeitosa e tolerante.

“Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, escreveu o ex-deputado.



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