Eliziane Gama relata ameaças após aprovação do relatório da CPI do 8 de janeiro

Relatora afirmou ter sido intimidada por meio de redes sociais

Eliziane Gama relata ameaças após aprovação do relatório da CPI do 8 de janeiro | Reprodução
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), concedeu autorização para a implementação de proteção policial diária à senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPI dos Atos Golpistas. Essa medida foi tomada em resposta a uma solicitação feita pela própria senadora, que relatou ter recebido ameaças por meio das redes sociais.

A segurança será provida por agentes da polícia legislativa, cuja equipe estará encarregada de acompanhar a senadora Eliziane tanto em seus deslocamentos quanto em suas atividades, tanto em Brasília como no Maranhão.

Devido a preocupações com a segurança, as assessorias da senadora e da Presidência do Senado não divulgaram informações sobre o número exato de policiais que serão designados para essa missão.

Eliziane relatou, na última quarta-feira (18), ter recebido ameaças de morte de perfis em redes sociais. A fala ocorreu durante a sessão destinada à votação do relatório final da CPI.

O documento, aprovado por 20 votos a 11, sugere o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados por tentativa de golpe de Estado. Ao todo, foram 61 pedidos de indiciamento.

Em suas conclusões, a senadora apontou esforço deliberado do entorno de Bolsonaro para acirrar o ambiente político e estimular a adesão de simpatizantes a atos antidemocráticos.

"Eles fazem aqui um discurso de ódio na rede social, são as informações mais absurdas possíveis: agressão, ameaça de morte, claramente, ameaça de morte à minha família, dizendo que estão me esperando em aeroportos, que eu não posso mais sair na rua porque vão me atacar. E eu quero dizer que todas essas informações eu compilei", disse a senadora.

Na ocasião, Eliziane Gama afirmou também ter enviado as informações para a Polícia Federal e a Advocacia-Geral do Senado.

"Diante de tudo que eu recebi, nesse celular, de ameaças, não há dúvida nenhuma de que, como alguém que tem uma família que depende de mim, eu preciso, presidente, de um apoio, de uma defesa", afirmou.

"Eu quero solicitar aqui, ao presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco, que assegure uma proteção a mim e à minha família pelas próximas semanas, porque essas ameaças a gente não pode subestimar. São pessoas que não têm, pelo que colocam, não há dúvida nenhuma, nenhum senso de humanidade. E subestimar esse tipo de pessoa pode ser colocar em risco a minha vida e a vida da minha família", acrescentou, na quarta.



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