Em evento do PL, Michelle revela luta contra depressão e joga culpa na mídia

A ex-primeira-dama alegou que a doença foi causada pelos “ataques da mídia” sofridos durante o governo Bolsonaro

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro | Reprodução
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No último sábado (02), durante um evento promovido pelo PL Mulher em Brasília, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro abriu-se sobre seu enfrentamento da depressão, associando-o aos "ataques da mídia" durante o período em que seu marido, Jair Bolsonaro (PL), ocupava a Presidência da República.

Em uma conversa com apoiadores, Michelle compartilhou suas experiências emocionais, revelando como enfrentou um momento difícil em 2019. Ela atribuiu sua batalha contra a depressão aos intensos ataques que enfrentou da mídia enquanto seu marido estava no cargo presidencial.

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"Eu chorei muito, tive depressão em 2019. Eu pensei em morrer, por tantos ataques que surgiram da mídia, e eu cheguei só querendo fazer o bem como muitos aqui", confessou.

Michelle estava presente no Encontro do PL Mulher no Distrito Federal, um evento focado no público feminino que começou por volta das 8h do sábado. Durante o encontro, ela mencionou os ataques que ela e sua família enfrentaram no início do mandato de seu marido.

"Cheguei só para fazer o bem. Infelizmente eles atiravam pedradas, falavam mal das minhas filhas. Chegaram a falar mal da minha filha que estava nas vésperas de completar 12 anos", relatou.

A ex-primeira-dama também ofereceu palavras de encorajamento às mulheres que planejam se candidatar a cargos públicos, alertando que elas devem estar preparadas para enfrentar críticas e ataques.

"Vocês que pensam em se candidatar, as pedradas virão. O assassinato de reputação vai acontecer, sim. Mas não percam as esperanças", enfatizou.

No entanto, é importante destacar que, em sua divulgação, o MeioNorte seguiu a política de publicar informações sobre casos ou tentativas de suicídio que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda cautela ao tratar do assunto em público, para evitar estímulo ao ato, mas também reconhece a importância de conscientizar sobre a prevenção do suicídio.

A depressão, a esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são fatores frequentemente associados ao risco de suicídio e podem ser tratados e prevenidos em grande parte dos casos, conforme indicado pela Associação Brasileira de Psiquiatria.

Para aqueles que enfrentam dificuldades emocionais, o Centro de Valorização da Vida (CVV) está disponível para oferecer apoio emocional e prevenir o suicídio. A organização atende voluntária e gratuitamente, mantendo total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas por dia, todos os dias.

Saiba mais em: Meionorte.com



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