Empresário revela detalhes sigilosos sobre Moro em depoimento à PF; veja!

Após entrevista, o senador negou as declarações feitas pelo delator, afirmando que elas “não possuem sustentação em provas”

Garcia antecipa acusações contra Moro nas redes sociais | Reprodução/Internet
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O empresário Tony Garcia foi às redes sociais para fazer uma antecipação das denúncias que pretende apresentar contra o senador e ex-juiz, ex-ministro da Justiça e agora senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), durante seu depoimento à Polícia Federal (PF). A autorização para o depoimento foi concedida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (05).

O caso envolvendo Garcia chegou à Corte depois que o empresário concedeu entrevistas à imprensa, afirmando que teria sido utilizado como um "agente infiltrado" por Moro para colher informações e depoimentos de forma clandestina de investigados nos processos da Lava Jato e “perseguir o PT”.

Leia Mais

Como resultado da divulgação desse caso no mês passado, Toffoli determinou a suspensão dos processos contra Garcia, que estavam em andamento na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato e que foi comandada pelo senador. Com essa decisão, todos os processos envolvendo o empresário foram enviados ao STF, e a 13ª Vara não poderá mais tomar qualquer decisão sobre o assunto.

Após a divulgação da entrevista do delator, Moro alegou que os relatos são "mentirosos" e "não possuem sustentação em provas".

Quem é Tony Garcia?

Ele é ex-deputado estadual do Paraná e assinou um acordo de delação premiada após ser investigado no caso Banestado por crimes contra a ordem tributária. O acordo foi firmado em 2004 pelo então juiz Sérgio Moro, que atuou no caso.

Anos depois, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou a suspensão desse acordo devido a uma suposta omissão por parte de Garcia, além da reativação do processo. Segundo a defesa do empresário, em março de 2021, Garcia prestou depoimento à juíza Gabriela Hardt, que substituía Moro na época, e relatou a ocorrência de crimes cometidos pelo ex-juiz durante o andamento do processo. No entanto, em novembro de 2022, a juíza declarou a rescisão do acordo de colaboração, conforme pedido do MPF.

De acordo com os advogados, a denúncia feita pelo delator só avançou após o juiz Eduardo Appio, que foi afastado da 13ª Vara, tomar providências e enviar o caso ao Supremo.

Saiba mais em: Meionorte.com



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES