Lula critica disparo da extrema pobreza e propõe projeto global de combate

O presidente afirmou que a centralização de renda deixa o 'pobre cada vez mais pobre'

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Andre Penner/AP
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Na manhã desta sexta-feira (25), durante discurso eloquente proferido em Angola, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua preocupação em relação à crescente concentração de riqueza, enfatizando sua dedicação a uma campanha mundial destinada a abordar a desigualdade social.

O discurso de Lula ressoou com um apelo à "indignação" coletiva em resposta ao crescente abismo da disparidade de riqueza. "Por mais que a gente lute, a concentração de riqueza vem aumentando. Cada vez mais o 1% tem mais riqueza, e os 50% mais pobres estão cada vez mais pobres. Eu espero que, com essa honraria e medalha no peito, quem sabe alimentado pela inteligência, pensamento revolucionário de Agostinho Neto, eu possa conseguir o intento de convencer a humanidade a se indignar contra a desigualdade", observou.

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Referindo-se a uma iniciativa global contra várias formas de desigualdade e suas interações com líderes internacionais sobre o assunto, o presidente declarou: "A desigualdade existe em tantos lugares que muitas vezes só olhamos para nós, e não vemos que a desigualdade está entre mim e a pessoa que estou conversando. Temos desigualdade de raça, de gênero, de idade, na qualidade da educação, na qualidade da saúde, no salário".

Dentro de seu discurso, Lula também destacou uma legislação que promulgou, que determina igualdade salarial entre homens e mulheres em casos de trabalho comparável ou posições equivalentes.

O presidente brasileiro foi honrado no evento com a Ordem de Dr. António Agostinho Neto, concedida pelo presidente de Angola, João Lourenço. Em retorno, Lula presenteou o líder angolano com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, uma honraria conferida pelo governo brasileiro a figuras estrangeiras que contribuíram significativamente para o país.

Nesta sexta, o mandatário brasileiro tem duas reuniões bilaterais agendadas com o presidente de Angola, João Manuel Lourenço. A primeira será uma sessão privada, seguida por um encontro mais amplo envolvendo representantes adicionais de ambas as nações. Brasil e Angola estão prestes a assinar acordos de cooperação que abrangem os setores de agricultura, processamento de dados, apoio a pequenas e médias empresas, saúde e educação.

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