Lula encomenda pacote anti-inflação que vai do arroz e feijão à conta de luz

A encomenda foi endereçada aos ministros da Fazenda, Casa Civil, Agricultura e Desenvolvimento Agrário e ao presidente da CONAB

Geral Alckmin, Lula e Rui Costa | Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encomendou ao primeiro escalão um novo pacote anti-inflação. O pedido foi feito em reunião realizada na manhã de quinta-feira (14) no Palácio do Planalto. A encomenda foi endereçada aos ministros da Fazenda, Casa Civil, Agricultura e Desenvolvimento Agrário e ao presidente da Companhia Nacional de Abastecimento.

Fontes, que estavam no encontro, relataram detalhes do que foi conversado. Parte do plano já está em elaboração. É o caso de medidas que têm sido estudadas pelo Ministério da Fazenda para baixar a conta de luz. Lula dividiu com Fernando Haddad a percepção de que o preço da energia elétrica precisa baixar para que as pessoas mais pobres tenham menos gastos mensais com essa despesa.

Segundo fontes, Haddad se comprometeu a apresentar as medidas em breve em uma reunião separada, que deve ter a presença também de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Há também a meta de diversificar a produção de arroz, feijão, frutas e legumes, criando um programa de fomento ao campo, com acesso facilitado a crédito para pequenos e médios produtores.

O caso mais emblemático é o do arroz, que tem produção concentrada no Rio Grande do Sul. Por conta das fortes chuvas que atingiram a região e deixaram dezenas de cidades em situação de emergência, a produção foi prejudicada e a safra acabou ficando mais cara do que se esperava. Para isso, os ministros concordaram em desenvolver dois mecanismos: um que ajude a prevenir um impacto tão grande em setores — como o do arroz — quando as mudanças climáticas passarem a impactar o plantio e a colheita.

O plano é expandir a cultura de arroz no território chamado de Matopiba — “última fronteira agrícola” do país, e leva esse nome por agrupar Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Isso deixaria o abastecimento do país menos dependente dos grãos que vêm do sul. Os ministros estudam também uma espécie de “alarme do campo”, que ajude a alertar os produtores quando houver a possibilidade de episódios não esperados de mudanças climáticas.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com

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