Lulistas creem que CPI revelará Bolsonaro como mentor de atos: “tiro no pé”

Lindbergh Farias indicou que parlamentares oposicionistas já estariam querendo recuar da CPI, porém, agora os aliados do presidente Lula que não irão recuar.

Lindbergh Farias é deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores | Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O clima da sessão conjunta do Congresso Nacional nesta quarta-feira, 26 de abril, deu a tônica do que promete ser a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 08 de janeiro, em que as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por extremistas políticos

Governistas adiantaram que a instalação do Grupo foi um 'tiro no pé' dos bolsonaristas e que alguns deputados serão cassados. Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, sem nominar, sinalizou que o deputado federal André Fernandes (PL-CE) fez uma publicação nas redes sociais com o armário arrombado do ministro Alexandre de Moraes e teria convocado os atos terroristas do dia 08 de janeiro. 

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"Vai ter deputado aqui cassado, tem três deputados que respondem a inquérito no STF. Teve deputado que teve a coragem de publicar nas redes sociais o armário do ministro Alexandre de Moraes, esse deputado não pode estar na CPMI, ele só pode estar na CPMI como investigado", disse. 

Farias indicou que parlamentares oposicionistas já estariam querendo recuar da CPI, porém, agora os aliados do presidente Lula que não irão recuar.

"Nós não vamos recuar, essa CPI será importantíssima, e tenho certeza que ao final dela o Brasil vai saber que quem organizou os atos do dia 08 de janeiro foi o ex-presidente Jair Bolsonaro". 

Na mesma linha, o deputado federal João Daniel (PT-SE) pontuou que a Comissão deverá ter como consequência a perda de mandato de parlamentares e prisão dos financiadores dos atos terroristas. "Se o STF, o Ministério da Justiça, o MPF, levarem ao rigor da lei haverá perda de mandato de deputado, perca de bens, prisão de empresários e terão que pagar pelos crimes cometidos".



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