Mauro Cid revela planos de Michelle e Eduardo Bolsonaro com golpe de Estado

O delator afirma que a ex-primeira-dama e o filho 03 estavam entre conselheiros radicais de Bolsonaro

Michelle e Eduardo Bolsonaro | Reprodução/Poder360
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Em uma delação premiada, o ex-tenente-coronel Mauro Cid afirmou que existia um grupo de conselheiros radicais junto ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo sua esposa Michelle e o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). De acordo com as informações obtidas pelo site UOL, esse grupo teria incentivado Bolsonaro a rejeitar o resultado da eleição presidencial de 2022 e realizar um golpe de Estado para permanecer no poder.

Tanto Michelle quanto Eduardo teriam instigado o presidente a tomar medidas radicais, alegando que ele poderia contar com o apoio dos eleitores, especialmente aqueles que possuíam licenças de armas, conhecidos como CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

O ex-tenente-coronel afirmou que o plano de golpe não avançou devido à falta de apoio suficiente das Forças Armadas. Ele também revelou que os militares foram mobilizados por Bolsonaro para investigar possíveis fragilidades no processo eleitoral.

Cid destacou que o presidente resistiu a desmobilizar acampamentos de apoiadores em frente ao Exército, pois acreditava na possibilidade de descobrir fraudes nas eleições passadas, o que poderia anular a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em resposta, o advogado de Bolsonaro e Michelle, Paulo Cunha Bueno, classificou as acusações como "absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova". Ele afirmou que o ex-presidente e seus familiares nunca estiveram envolvidos em movimentos que buscavam a ruptura institucional do país.

O deputado Eduardo Bolsonaro também negou qualquer envolvimento, chamando as alegações de "fantasia e devaneio".

Mauro Cid, que foi preso em maio por suspeita de fraudes nos cartões de vacinação da família Bolsonaro, pode deixar a prisão em setembro após firmar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF) e o Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, o ministro Alexandre de Moraes negou os pedidos de Cid para remover a tornozeleira eletrônica e retornar às suas funções no Exército, argumentando que seria prematuro remover as restrições enquanto a investigação estiver em curso.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com

Leia Mais


Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES