Michelle tenta equilibrar jogo de interesse entre negócios e cargo político

A ex-primeira-dama fundou sua empresa de marketing ao mesmo tempo que mira uma vaga no Senado

Ética ou oportunismo? | Isac Nóbrega
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Após a derrota nas eleições de 2022, Michelle Bolsonaro tinha inicialmente planos de mergulhar no mundo do empreendedorismo ao deixar para trás os corredores do Palácio da Alvorada. No entanto, a ex-primeira-dama fez uma reviravolta em sua trajetória, escolhendo entrelaçar sua jornada empresarial com uma incursão na política, onde tem se mostrado comprometida. Apesar de intensificar sua participação em eventos públicos vinculados ao Partido Liberal (PL), ao qual está filiada, e de ser instigada a considerar uma candidatura eleitoral em 2026, Michelle, ao longo deste ano, formalizou a constituição de uma agência de marketing.

Sob o nome de MPB Business (sigla derivada de Michelle de Paula Bolsonaro), essa empresa surgiu em fevereiro de 2023. Seu foco recai sobre marketing direto e administração de empreitadas, em que a ex-primeira-dama se envolve com a promoção de marcas parceiras através das redes sociais, incluindo a linha de produtos de beleza que leva seu próprio nome.

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Um exemplo desse engajamento veio em abril, quando ela compartilhou um vídeo em sua conta do Instagram, que conta com uma audiência superior a 6 milhões de seguidores, no qual demonstrava a aplicação de itens de sua linha de produtos no rosto do ex-presidente. Esse único post lhe rendeu 60 mil reais. No cerne da questão, as duas esferas de atuação de Michelle se interconectam. Enquanto sua presença política ganha destaque ao subir em palanques, nos negócios, ela colhe os frutos do crescimento de sua audiência.

A MPB Business é uma das seis empresas associadas à família Bolsonaro. A mais antiga entre elas é a Bolsonaro Digital, estabelecida para oferecer serviços de marketing direto e edição de livros. Recentemente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deu início a uma empresa de advocacia e firmou parceria com uma corretora de seguros. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) optou por criar um instituto de palestras, que faturou 600 mil reais com a venda de canetas, calendários e cadernos.

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