Ministro Dias Toffoli é designado relator do caso de agressão a Moraes

Toffoli terá a responsabilidade de analisar o caso, requisitar informações pertinentes e elaborar um relatório detalhado sobre a ação

Ministro Dias Toffoli | Reprodução
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O ministro Dias Toffoli, pertencente ao STF (Supremo Tribunal Federal), foi designado como relator do caso relacionado ao episódio de hostilização envolvendo o ministro Alexandre de Moraes e seu filho, Alexandre Barci de Moraes, na Itália, em 14 de julho de 2023. Nessa função, Toffoli terá a responsabilidade de analisar o caso, requisitar informações pertinentes e elaborar um relatório detalhado sobre a ação, que será apresentado aos demais ministros. Vale ressaltar que o processo está sob sigilo na Corte. 

Em 14 de julho, o episódio ocorreu no aeroporto de Roma, Itália. Nessa ocasião, o ministro Alexandre de Moraes e seu filho retornavam de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena, quando foram alvo de hostilidades por parte de um grupo, conforme relatado pela PF. Os suspeitos proferiram insultos ofensivos ao ministro, chamando-o de "bandido, comunista e comprado". Além disso, Roberto Mantovani teria agredido fisicamente o filho de Moraes com um golpe no rosto, após ele intervir em defesa do pai durante a discussão. 

Roberto Mantovani, Andreia Mantovani e Alex Zanatta desembarcaram no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na manhã de 15 de julho. Agentes da Polícia Federal estiveram presentes no local durante o desembarque, investigando a possibilidade de crime contra honra e ameaça. Em 18 de julho, a PF realizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o trio. A operação ocorreu em dois endereços no município de Santa Bárbara d’Oeste (SP), localizado a cerca de 140 km de São Paulo. A ação da PF se baseia em uma investigação que apura os crimes de "injúria" e "ameaça" relacionados ao caso. 

No dia 18 de julho, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra o trio suspeito. A ação dos agentes ocorreu em dois endereços localizados no município de Santa Bárbara d’Oeste (SP), situado a aproximadamente 140 km de São Paulo. Em uma nota oficial, a corporação informou que os mandados judiciais foram cumpridos como parte de uma investigação que apura os crimes de "injúria, perseguição e desacato praticados contra ministro do STF". 

Apenas os três suspeitos foram interrogados pela Polícia Federal em relação ao caso. A corporação tem a intenção de ouvir o ministro Moraes e seu filho nos próximos dias. Moraes terá a opção de escolher a data, horário e local mais adequados para prestar o seu depoimento. 



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