Moraes pede para regulamentar redes sociais e diz que elas ganham com ódio

O ministro do Supremo sinalizou que elas ainda se sentem como 'terra de ninguém'.

Moraes quer regulamentar redes | Antônio Augusto/TSE
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes defendeu nesta terça-feira, 18 de abril, em reunião com Lula, governadores e líderes dos demais Poderes, a regulamentação das redes sociais. O jurista sinalizou que elas ainda se sentem como 'terra de ninguém', pontuando que não há diferença no modus operandi entre o movimento virtual em torno dos atos golpistas de 08 de janeiro e as ações que têm incitado os ataques nas escolas do Brasil

"Posso dar uma contribuição em relação ao grande perigo que também afeta não só as escolas no ambiente físico, que é a desinformação, o modus operandi dessas agressões instrumentalizadas, divulgadas, incentivadas nas redes sociais, em relação às escolas é exatamente idêntico ao modus operandi utilizado contra as urnas eletrônicas, contra a democracia, o modus operandi instrumentalizado para o dia 08 de janeiro, não há nenhuma diferença, é exatamente idêntico", disse. 

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Alexandre de Moraes sinalizou que antes mensagens de incentivo à violência, aos ataques, ficavam restritas a deep web, e hoje estão nas redes sociais, como o Twitter. Moraes teceu duras críticas às big techs. "As redes sociais ainda se sentem terra de ninguém, uma terra sem lei, precisamos regulamentar isso, venho conversando muito com o presidente do Senado, se não houver uma autoregulação, com determinados modelos a serem seguidos, vamos ver uma continuidade dessa instrumentalização, para gerar ataques nas escolas". 

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O ministro disse que as redes sociais ganham financeiramente com os discursos de ódio, com as mensagens de violência. "Se a plataforma está ganhando dinheiro com isso, ela é responsável", cravou. 



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