PT traça planos para dividir Ministério da Justiça e deslocar a posição de Dino

A estratégia visa fragmentar as responsabilidades do ministério e consolidar o controle sobre a área de segurança pública

Flávio Dino ao lado de Lula | Adriano Machado/Reuters
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Nos bastidores políticos, o Partido dos Trabalhadores (PT) está traçando um plano estratégico para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com a intenção de manter Flávio Dino (PSB-MA), atual ministro, no comando da pasta. A estratégia visa, posteriormente, dividir as responsabilidades do ministério e consolidar o controle sobre a área de segurança pública.

Dino emergiu como uma figura de destaque, sendo cotado para uma possível nomeação como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Fontes próximas ao cenário político revelam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstra interesse no ministro como um dos principais candidatos para preencher a vaga que surgirá com a aposentadoria da ministra Rosa Weber no STF.

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Entretanto, o PT aparenta uma inclinação diferente, preferindo a nomeação de Jorge Messias, atual ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), para ocupar a vaga na Suprema Corte, permitindo que Dino permaneça à frente do MJSP. Este movimento aponta para a busca do partido pelo controle de posições-chave no governo federal.

Fontes ligadas ao PT afirmam que o nome de Dino está começando a ganhar apoio até mesmo no Judiciário, em um movimento que parece se sobressair à indicação de Dantas, atual presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), que também tem sido amplamente mencionado como um candidato ao STF.

De acordo com informações que circulam no Palácio do Planalto, pelo menos dois ministros do STF, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, teriam transmitido a Lula a ideia de que, caso a nomeação do presidente do TCU não seja viável, o ministro da Justiça poderia ser uma escolha que encontraria boa aceitação entre os membros do tribunal. No entanto, é importante destacar que fontes próximas ao Supremo não confirmam essa versão e mantêm a expectativa em relação à indicação de Dantas, embora enfatizem que Dino mantém relações cordiais com membros da Corte.

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