Rodrigo Pacheco vai pedir ao STF os nomes dos parlamentares vigiados pela Abin

Na operação da semana passada, senadores já pressionavam Pacheco pela cobrança dos nomes de congressistas monitorados de forma ilegal

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado | Divulgação/Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que vai solicitar, via ofício,  ao Supremo Tribunal Federal (STF), a lista com os nomes dos parlamentares que foram ilegalmente monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Encaminharei ao Supremo Tribunal Federal ofício solicitando os possíveis nomes de parlamentares clandestinamente monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência, dada a gravidade que um fato dessa natureza representa”, afirmou Pacheco em nota, nesta segunda-feira (29).

Na operação da semana passada, senadores já pressionavam Pacheco pela cobrança dos nomes de congressistas monitorados de forma ilegal pela chamada “Abin Paralela”. A investigação da Polícia Federal apura a suposta espionagem ilegal realizada pela agência de inteligência no período em que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) esteve à frente da agência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Operação contra Carlos Bolsonaro

A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira (29), uma nova operação para apurar suposta espionagem ilegal feita pela Abin durante a gestão de Ramagem, desta vez, um dos alvos é o vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho 02 do ex-presidente. Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Carlos Bolsonaro, em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e na casa de praia da família, em Angra dos Reis, no Rio.

Ao todo, a corporação realiza 9 buscas no Rio de Janeiro (5), Angra dos Reis (1), Brasília (1), Formosa (1) e Salvador (1). O objetivo é “avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente na Abin”, segundo comunicado.

As operações contra Carlos e Ramagem são uma continuação das investigações iniciadas em outubro do ano passado. Na época, a PF disse que a rede de telefonia brasileira teria sido invadida “reiteradas vezes”, com o uso do sistema de geolocalização da Abin adquirido com recursos públicos para espionar adversários políticos.



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