Tarcísio promete casas após tragédia: 'Não pode espremer pobre em morro'

O governador disse que irá desapropriar áreas para construção de moradias, mas não há prazo definido nem quantidades.

Tarcísio promete casas após tragédia: 'Não pode espremer pobre em morro' | Divulgação
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta sexta (24) em entrevista à CBN que vai construir moradias populares em São Sebastião após a tragédia que deixou mais de 50 mortos no litoral norte.

O governador disse que irá desapropriar áreas para construção de moradias, mas não há prazo definido nem quantidades. A ideia, segundo ele, é tirar pessoas de áreas de risco e transformar o caso de São Sebastião num exemplo.

Tarcísio promete casas após tragédia | Foto: Reprodução  - Governo SPVilas de passagem serão construídas até que moradias definitivas fiquem prontas. O governador também disse que vagas em hotéis da região devem ser compradas para abrigar as pessoas.

O governo anunciou R$ 513 milhões em linhas de crédito para recuperar o litoral norte. Deste total, R$ 30 milhões estarão disponíveis em financiamento para microempreendedores informais, sem taxa de juros.

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Aproveitar o momento. Tarcísio diz estar ciente da dificuldade de construir moradias populares em bairros nobres, mas disse acreditar que as pessoas vão se sensibilizar após a tragédia.

O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSB), revelou nesta quinta (23) ao UOL que cerca de 500 moradores de classe média e alta se reuniram com a prefeitura para barrar a construção de casas populares em um bairro nobre.

A chuva foi a maior já registrada em apenas um dia | Foto: Sergio Barzagui - Governo SPTRAGÉDIA

A chuva foi a maior já registrada em apenas um dia no Brasil. Cinco cidades entraram em estado de calamidade pública: Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga.

O número de mortos em decorrência da chuva é de 54. São 53 vítimas em São Sebastião e uma em Ubatuba. As buscas por desaparecidos continua. Mais de 2.250 estão desalojadas e 1.815 desabrigadas.

Os governos foram alertados sobre as fortes chuvas e as áreas de risco. Dados de diferentes órgãos indicam que os problemas na região eram conhecidos há anos.



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