VÍDEO! Nikolas Ferreira defende piadas nazistas e ofensivas a negros e PCD

Nesta segunda, internautas resgataram a entrevista em que o deputado bolsonarista defende e justifica esse pensamento

Liberdade de expressão ou intolerância? | Reprodução/Redes sociais
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Nesta segunda-feira (31/7), trechos de uma entrevista concedida pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em outubro de 2022, ganharam repercussão nas redes sociais. Durante a entrevista a um podcast chamado "Irmãos Dias", o parlamentar defendeu o uso de humor relacionado a temas sensíveis, como negros, nazismo e pessoas com Síndrome de Down, como manifestação de "liberdade de expressão".

A polêmica se instaurou quando o deputado justificou que piadas não devem ser levadas a sério e devem ser vistas como uma forma de entretenimento em determinados contextos.

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No podcast, o deputado devoto de Bolsonaro respondeu a perguntas sobre sua definição de liberdade de expressão e utilizou um exemplo controverso envolvendo a negação do Holocausto, um dos maiores genocídios da História, no qual mais de sete milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial.

Nikolas mencionou que existem judeus que questionam a veracidade do Holocausto e argumentou que a liberdade de expressão deve permitir que diferentes perspectivas sejam apresentadas, mesmo que absurdas, para que a sociedade possa analisar e avaliar criticamente essas ideias.

Além disso, o bolsonarista defendeu o podcaster Monark, que enfrenta um processo por apologia ao nazismo devido a comentários feitos em outro podcast chamado "Flow", do qual ele era co-apresentador. Nikolas afirmou que os comentários nazistas feitos por Monark foram "estúpidos", mas argumentou que não se pode compará-lo a um genocida, um assassino de judeus ou negros.

Posicionamento de Janones

Em resposta à repercussão do vídeo da entrevista, o deputado federal André Janones (Avante-MG) manifestou-se nas redes sociais, afirmando que sua equipe jurídica tomará providências legais acionando a Procuradoria-Geral da República (PGR) e "todas as instâncias do Judiciário". 

Janones criticou a postura de seu colega e defendeu que qualquer apologia ao nazismo, mesmo disfarçada como liberdade de expressão, deve ser punida com cassação de mandato, inelegibilidade e até prisão, enfatizando que a intolerância com os intolerantes, como nazistas e fascistas, não será tolerada.

A entrevista gerou controvérsia e reacendeu o debate sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade dos políticos em suas declarações públicas, especialmente quando se trata de temas delicados e históricos.

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