Francy Teixeira

Coluna do jornalista Francy Teixeira

Apertem os cintos! O novo embate entre a Câmara de Teresina e a Prefeitura

O líder do prefeito na Casa, o vereador Antônio José Lira, vê uma politização na emenda que ampliou o reajuste de 5% para 20,8%.

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O líder do prefeito na Câmara Municipal de Teresina, vereador Antônio José Lira, criticou a decisão da casa legislativa que, na última terça-feira (19), aprovou um aumento salarial de 20,8% para os servidores da educação do município, um valor significativamente maior que o reajuste de 5% proposto pela Prefeitura. Este aumento foi resultado de uma emenda ao projeto original e ocorre em um momento em que os professores estão em greve desde 4 de março, reivindicando melhorias salariais.

Após a aprovação unânime da emenda, que seguiu um regime de urgência especial, a medida agora depende da sanção do prefeito Dr. Pessoa. No entanto, a base aliada do prefeito antecipa que a emenda deve ser vetada. 

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Prefeitura alega que não tem como arcar com reajuste de 20,8% (Foto: Ascom/PMT)Em defesa do Poder Executivo, o vereador Antônio José Lira alegou que a concessão do reajuste de 20,8% implicaria sérias dificuldades financeiras para o município, argumentando que o aumento não foi acompanhado de um estudo de impacto financeiro nem garantias de adequação orçamentária. Ele lamentou a situação como prejudicial aos professores, insinuando que a decisão da Câmara foi mais motivada por interesses políticos do que por preocupações com a educação ou com a capacidade financeira da cidade. 

Lira destacou que, enquanto o governo federal e estadual aplicaram reajustes modestos ao piso salarial do magistério, a Prefeitura havia proposto um aumento que elevaria o piso municipal significativamente acima desses valores.

"O prefeito Doutor Pessoa concedeu 5% e o piso do município de Teresina chegava a R$ 5.968, R$ 1.400 a mais do que o Governo Federal e R$ 1.300 a mais do que o Governo Estadual. Aí passaram sem impacto financeiro, sem certeza de estar no orçamento, uma emenda gerando despesa para o Executivo, os vereadores alguns fizeram essa judiação", cravou. 

O líder do prefeito prevê que, após o esperado veto do prefeito ao aumento aprovado pela Câmara, o Legislativo derrube o veto, o que forçaria a questão a ser levada à Justiça, o que, em sua visão, resultaria em prejuízos principalmente para os professores.  

"Aí vão votar o veto, aí vão querer derrubar. Derrubar para politizar de novo e aí se aPprefeitura não tem condição, qual vai ser o resultado? Eu acredito que seja realmente a judicialização. Quem é que saiu perdendo? Por conta da brincadeira da câmara, o professor, uma classe que tem que ser respeitada como respeita o Doutor Pessoa", finalizou.



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