Ciro Nogueira sobre Tarcísio: “se presidir será pelo apoio de Bolsonaro”

Ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), indicou em entrevista ao canal por assinatura CNN Brasil na noite da última quarta-feira, 13 de julho, que não há qualquer divisão na direita, envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), após as divergências em torno da Reforma Tributária.  

De acordo com o senador piauiense, Tarcísio foi eleito pelo apoio de Jair Bolsonaro e se chegar à Presidência também será com o auxílio do líder da direita nacional.  

“Em hipótese nenhuma, não vou dizer não temos divergências, e somos livres para expor nossas ideias, mas o que nos une é um projeto de país, trazer de volta o centro e a direita ao comando do país, esse é um fato completamente superado, e hoje a integração de Tarcísio com Bolsonaro é total, o Tarcísio é leal ao Bolsonaro, ele foi eleito por conta do apoio do presidente Bolsonaro, e se algum dia ele vier a presidir esse país será pelo apoio do presidente Bolsonaro, será uma escolha do presidente Bolsonaro”, cravou. 

Ciro Nogueira é senador pelo Partido Liberal  (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Ciro Nogueira não descarta compor como vice na chapa majoritária das eleições de 2026, porém, vê alguns nomes na sua frente, como Romeu Zema e Michelle Bolsonaro.  

“Temos vários nomes que possam compor o vice, se o vice caber ao Nordeste, meu nome está colocado, mas temos vários nomes o próprio Zema, a primeira-dama Michelle, creio que são nomes que estão até na frente do meu”, disse. 

O parlamentar ainda nega que tenha se afastado do ex-presidente com as divergências envolvendo a proposta da Reforma Tributária, voltando a frisar que a pauta não tem ligação com o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. 

“Temos uma maioria hoje, a maioria do Congresso nacional é de centro-direita e nós não podemos paralisar o Brasil esperando as próximas eleições. Nós temos que aprimorar como o arcabouço, a Reforma Tributária não tem nada a ver com o atual Governo, ela foi gestada no Governo anterior. Em hipótese nenhuma significa um afastamento dele, eu estou com ele agora e continuarei com ele em 2026”, complementou.