Francy Teixeira

Coluna do jornalista Francy Teixeira

Piauiense, professora do Exército atua na proteção de mulheres na ONU

Sua conquista do posto na ONU ocorreu após um rigoroso processo seletivo, no qual competiu com militares do Brasil e de outros países.

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Natural do Piauí, a Tenente-Coronel Ivana Mara Ferreira Costa, de 55 anos, é professora por formação e vocação, mas sua trajetória extrapolou as salas de aula para assumir uma missão de relevância internacional. Durante quase três décadas de serviço no Exército Brasileiro, onde lecionou inglês, a militar piauiense integra uma das primeiras turmas femininas na Força Terrestre e agora atua no Quartel-General da ONU, em Nova York (EUA).

Sua última atribuição no Brasil foi no Colégio Militar de São Paulo (CMSP), onde serviu até abril de 2023. Antes disso, passou por Brasília (DF) e Salvador (BA). Recentemente, a Tenente-Coronel realizou uma visita técnica à República Democrática do Congo, somando-se a duas missões no Haiti e participações em outras regiões com Missões de Paz das Forças Armadas brasileiras.

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No âmbito da ONU, ela desempenha papel crucial, assessorando o coordenador especial das Nações Unidas na resposta contra o abuso, exploração sexual e assédio de mulheres. Sua atuação abrange esferas militar, civil e policial, coordenando a frente de Prevenção contra a exploração e o abuso sexual.

Com mestrado em Linguística Aplicada e formação em Assessoria de Gênero e Proteção de Civis, a militar acumula 12 anos de experiência na Divisão de Missão de Paz do Comando de Operações Terrestres (COTER). Sua conquista do posto na ONU ocorreu após um rigoroso processo seletivo, no qual competiu com militares do Brasil e de outros países.

Piauiense se destaca na ONU (Foto: Exército)Ao refletir sobre sua carreira no Exército Brasileiro, a Tenente-Coronel destaca as oportunidades de crescimento profissional, reconhecendo que, especialmente para as mulheres, a vivência na instituição é marcada por desafios, mas também por superação. Uma das últimas missões no Brasil foi em 2022, nos contingentes da Operação Acolhida, uma resposta humanitária aos migrantes venezuelanos.

“Meu trabalho hoje na ONU, resumidamente, é assessorar o coordenador especial das Nações Unidas para a resposta da ONU contra o abuso, a exploração sexual e o assédio de mulheres. A atuação é nas esferas militar, civil e policial. Coordeno a frente de Prevenção contra a exploração e o abuso sexual”, afirmou. 

Piaueinse desenvolve um importante trabalho na defesa das mulheres (Foto: Exército)Atualmente, Ivana Mara enfrenta o desafio da distância, convivendo há seis meses com a saudade do marido e das duas filhas, que permaneceram no Brasil. Seu papel estratégico na ONU envolve a revisão de políticas internas, participação em reuniões e assessoramento ao chefe de escritório, apresentando propostas de políticas de resposta contra o abuso e a exploração sexual de mulheres.



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