Turismo, energias limpas e programas sociais aceleram o Nordeste

Detentor do mais significativo conjunto de belezas naturais, com destaque para suas paradisíacas praias de águas mornas e tonalidade verde incomparável, que favorecem o turismo; pela execução de um programa importante de obras públicas em todos os seus Estados e a adoção de programas sociais marcantes na transferência de renda, como o novo Bolsa Família, o Nordeste brasileiro vem dando um passo espetacular no seu desenvolvimento econômico.

Some-se a tudo isso outra bênção que abraça toda a região: estão aqui as mais abundantes fontes de geração de energias limpas, renováveis, vindas do sol e dos ventos, existentes em abundância e qualidade, de tal modo a transformar o Brasil num modelo energético para o mundo, dando uma contribuição importante não apenas para alavancar grandes negócios e trazer investimentos vultosos do exterior, mas, especialmente, para contribuir com o equilíbrio ecológico tão desejado pela humanidade.

Os investimentos em infraestrutura – sobretudo dentro do arcabouço do PAC -, a exploração de gás natural e petróleo e as fortes inciativas no campo das energias solar e eólica, estão fazendo a diferença. Detecta-se, também, forte crescimento na pecuária, na agricultura de grãos, na produção de mel de abelha e no beneficiamento industrial de frutas.

A REGIÃO QUE MAIS CRESCE

Esse cenário justifica plenamente o levantamento revelado agora pela Tendências Consultoria, que nos dá conta de que o Nordeste é a região que mais cresce no Brasil e deve ainda disparar esse crescimento, segurando a dianteira do Produto Interno Bruto até pelos menos o ano 2033. Nesses dez anos, portanto, o avanço nordestino no PIB será sempre maior do que todas as demais regiões do Brasil e maior, do mesmo modo, que a média nacional.

O Estudo revela que o PIB do Nordeste terá um avanço de 2,4% em 2023, acima da média brasileira, que será de 1,9%. A Tendências Consultoria prevê que a região nordestina continuará sendo a mais dinâmica do país, com um crescimento médio anual de 2,7% entre 2024 e 2032, superando o Centro-Oeste e o Norte, que devem crescer 2,5% cada, e com folga, sobre Sul e Sudeste, que devem ficar igualados à média nacional, em 2%.

Para os próximos anos, contando já a partir de 2024, o crescimento do Nordeste, acima da media nacional e superior a todas as outras regiões, será marcado de modo expressivo pelos volumosos e inéditos investimentos estrangeiros que já começaram a ser feitos na região, com implantação de grandes parques de geração de energia eólica e energia solar, e pelo foco que governantes e empresários brasileiros e estrangeiros estão centrando no sentido da obtenção de combustíveis vindos de matriz limpa, descarbonizada, o chamado hidrogênio verde.

Nesse sentido, governantes de vários Estados nordestinos têm feito grandes esforços para a atração do investimentos, como demonstra , por exemplo, o governador Rafael Fonteles, do Piauí, que tem virado o mundo na busca incessante desse objetivo de colocar o Nordeste e o Brasil na linha de chegada dessa conquista inovadora e tão intensamente desejada por dirigentes mundiais.