Caso Daniel Alves: advogado estima tempo livre e 'divisão' na Espanha

Os recursos serão encaminhados ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e, posteriormente, ainda poderão ser contestados no Tribunal Supremo

Daniel Alves deixou penitenciária com a advogada | Lluis Gene/AFP
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Daniel Alves foi liberado na última segunda-feira (25) e permanecerá em liberdade provisória até o julgamento dos recursos relacionados ao caso de agressão sexual em Barcelona, ocorrido em 2022. O advogado brasileiro Lucas Wenzel, que trabalha na Espanha, discutiu o período previsto para a permanência do ex-jogador fora da prisão.

Em liberdade: Segundo Wenzel, não há previsão imediata para o julgamento dos recursos, mas estima-se que Daniel Alves ficará em liberdade por um a dois anos, considerando o tempo habitual para uma decisão final, com base em casos semelhantes. Os recursos serão encaminhados ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e, posteriormente, ainda poderão ser contestados no Tribunal Supremo.

Restrições fora da prisão: Daniel Alves pagou uma fiança de aproximadamente R$ 5,4 milhões e está sujeito a certas restrições, como não sair do país, manter distância mínima de 1 km da vítima e comparecer ao Tribunal de Barcelona toda sexta-feira. Wenzel comentou sobre as opiniões divergentes dos advogados na Espanha quanto à liberdade do ex-jogador.

Embora alguns advogados espanhóis considerem a concessão de liberdade provisória comum em casos similares, outros ressaltam o risco de fuga devido às condições financeiras do atleta. O Ministério Público da Espanha recorreu da decisão de liberdade provisória, citando o risco de fuga de Daniel Alves, que, na última terça-feira (26), teria organizado uma festa em casa para celebrar o aniversário de seu pai, com a presença de amigos e familiares.

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Expectativa: Wenzel concluiu discutindo a possibilidade de uma mudança na sentença do ex-atleta. Tanto o Ministério Público quanto a advogada da vítima buscam um aumento da pena, argumentando que a atenuante pelo pagamento da indenização não deveria ser aplicada. Por outro lado, a defesa de Daniel Alves busca sua absolvição, argumentando que houve consentimento.



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