Aluno que ficou paraplégico após acidente em academia volta a sentir as pernas

O equipamento chamado de “hack squat”, usado para fazer exercícios de agachamento caiu sobre os ombros de Regilâneo da Silva Inácio.

Aluno que ficou paraplégico após acidente em academia volta a sentir as pernas | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Regilânio da Silva Inácio, que sofreu uma lesão gravíssima na coluna depois que um aparelho com 150kg de carga caiu sobre os seus ombros em uma academia no dia 4 de agosto, voltou a ter sensibilidade nas pernas. Ele disse que consegue sentir o toque na parte externa de ambas as coxas.

Relembre!

O acidente aconteceu em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense. No dia seguinte, Regilânio precisou passar por uma cirurgia de urgência, que durou cerca de quatro horas. A avaliação dos médicos foi de que ele tinha 1% de chance de voltar a andar. 

“Já consegui perceber diferença na sensibilidade. Após a cirurgia, eu não sentia nada da cintura para baixo. Agora, já estou sentindo na lateral [parte externa] das coxas. A sensibilidade, a cada dia que passa, está aumentando. Se alguém toca, passa o dedo, eu já sinto”, declarou Regilânio ao G1.

Regilanio explica que faz fisioterapia de segunda a sexta, com três profissionais diferentes, sendo um focado no fortalecimento do tronco, outro nas pernas e mais um para questões de acessibilidade. Mesmo com a baixa probabilidade dita pelos médicos, ele sempre demonstrou otimismo com a possibilidade de voltar a andar desde os primeiros dias no período pós-cirúrgico.

Leia Mais

“Eu estou gostando muito e os fisioterapeutas estão bem confiantes. Eles dizem que estou reagindo muito bem. Eles estão bem otimistas [...] O meu objetivo é voltar a andar. O que tenho na minha cabeça é isso. Sei que é um processo lento, mas só penso nisso. Não penso em outra coisa”, disse Regilânio.

TOMOGRAFIA MOSTRA LESÃO NA COLUNA

Como mencionado, Regilâneo passou por uma cirurgia que durou quatro horas. O procedimento consistiu em colocar pinos e parafusos para redução da fratura, com objetivo de fazer o realinhamento ósseo e descompressão da medula. Segundo o médico José Correia Júnior,  a "lesão considerada gravíssima. É a lesão mais grave da região toracolombar”.

Foto: Divulgação 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES