Donald Trump demite secretário de Defesa e já anuncia sucessor

O presidente dos Estados Unidos fez o anúncio em uma rede social

Carlos Barria/Reuters | Donald Trump
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (9) que demitiu Mark Esper do posto de secretário de Defesa e nomeou uma nova pessoa para o cargo, Christopher Miller, que era o diretor do Centro Nacional Antiterrorismo.

Trump fez o anúncio em uma rede social. O novo secretário vai começar imediatamente, segundo o presidente americano.

O agora ex-secretário tinha discordado do presidente em relação ao uso de uma lei que permite que os militares sejam mobilizados para impedir a onda de protestos contra o racismo e a brutalidade policial que abalaram o país, o que estremeceu a relação entre eles.

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A demissão de Esper já vinha sendo antecipada há alguns dias pela imprensa dos Estados Unidos, em meio à apuração de votos da eleição presidencial na qual Trump saiu perdedor.

De acordo com o calendário eleitoral dos EUA de 2020, o Congresso declarará oficialmente os resultados eleitorais somente em 6 de janeiro. Isso quer dizer que Biden e sua vice, Kamala Harris, ainda não estão "oficialmente" eleitos e terão alguns passos até tomarem posse:

Até 11 de dezembro — autoridades estaduais devem certificar o vencedor de cada estado. Cada um tem seu próprio prazo; a Califórnia é o último.

14 de dezembro — data prevista para os 538 delegados do Colégio Eleitoral depositarem seus votos, que devem seguir para a capital Washington.

6 de janeiro — o novo Congresso, recém eleito, se reúne para contar os votos do Colégio Eleitoral e confirmar o resultado.

20 de janeiro — presidente toma posse em Washington. Segundo projeções, o cargo deverá ser ocupado pelo democrata Joe Biden, o 46º presidente dos EUA.

Além disso, Donald Trump deixou claro que a transição de poder da Casa Branca não será tranquila. Com pedidos de recontagens, processos judiciais e questionamentos da legalidade desta eleição, o republicano tenta se manter no poder por mais quatro anos.

Vale lembrar que, apesar do anúncio oficial sair somente em janeiro, todas as eleições americanas têm projeção do resultado pela mídia e agências, prática considerada praxe em um país sem um tribunal eleitoral nacional, como no Brasil.

Donald Trump Carlos Barria/Reuters 



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