Bombardeios de Israel deixam mais de 1,4 mil mortos; metade são mulheres e crianças

Entre elas estão 447 crianças e 248 mulheres. Em Israel, o número de mortos chega a 1.300. Um oficial do exército de israelense afirmou que até bebês foram mortos.

Bombardeios de Israel deixam 340 mil desabrigados e quase 2 mil mortos em Gaza | Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Ao menos 340 mil habitantes de Gaza tiveram que deixar as suas casas nos últimos dias, devido a bombardeios lançados por Israel, após o ataque do Hamas no último sábado (7). Quase 2,5 mil pessoas morreram. Nesta quinta-feira (12), a ONU - Organização das Nações Unidas divulgou os dados, que são preocupantes.

Um balanço divulgado nesta manhã pelo governo palestino indica que 1.417 pessoas morreram em Gaza desde o início dos ataques de Israel. Entre elas estão 447 crianças e 248 mulheres. Em Israel, o número de mortos chega a 1.300. Um oficial do exército de israelense afirmou que até bebês foram mortos.

O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, postou em uma rede social fotos que seriam de bebês mortos e carbonizados pelos terroristas do Hamas. Essas imagens foram apresentadas ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, segundo o premiê.

Ainda nesta quinta-feira (12), um porta-voz das Forças Armadas de Israel afirmou que os militares "estão se preparando para uma operação por terra”. Em Gaza, os palestinos estão sem água, alimentos e eletricidade, após um "cerco completo". Na terça-feira (10), o Alto Comissário da ONU Volker Türk chegou a afirmar que o cerco é proibido pelo direito humanitário. 

“Sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformarem em necrotérios [...] A miséria humana causada por esta escalada é abominável e imploro às partes que reduzam o sofrimento dos civis”, afirmou o diretor regional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Fabrizio Carboni, nesta quinta-feira (12).

Crianças palestinas são atendidas em hospital de Gaza, que está sob bombardeio de Israel | FOTO: Ali Mahmound

No entanto, Israel não acatou a ordem, e foi na contramão do pedido feito pela Cruz Vermelha: "Não haverá exceções humanitárias" ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os reféns israelenses sejam libertos. Acredita-se que 150 pessoas foram levadas para a região pelos terroristas do Hamas.

"Ajuda humanitária a Gaza? [...] Nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os reféns israelenses retornem para casa", postou o ministro da Energia de israelense, Israel Katz no Twitter.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES