Tensão aumenta, e Polônia prepara forças armadas para guerra contra a Rússia

O ministro da Defesa polonesa revelou que o país está preenchendo lacunas pensando em um possível conflito, incluindo a compra de armas de alta qualidade

Vladimir Putin e Władysław Kosiniak-Kamysz | Montagem/MeioNorte
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Na última segunda-feira (5), o ministro da Defesa polaco, Władysław Kosiniak-Kamysz, anunciou que a Polônia está se preparando para uma possível guerra contra a Rússia, caso o país liderado por Vladimir Putin vença na Ucrânia e decida expandir o conflito para países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em uma entrevista ao jornal Super Expressa, Kosiniak-Kamysz afirmou: "Assumo todos os cenários e levo a mais a sério os piores. É preciso estar preparado para cada cenário". O ministro da Defesa destacou que a situação mundial é muito grave, com focos de tensão não apenas na Europa, mas também no Mar Vermelho e no Pacífico.

Varsóvia tem adotado medidas para fortalecer suas defesas diante dessa crescente ameaça. Kosiniak-Kamysz revelou que o país está preenchendo lacunas pensando em um possível conflito, incluindo a compra de equipamentos e armas de alta qualidade para as tropas polacas. "Equipar individualmente um soldado com equipamento novo é uma mudança muito importante que deve ocorrer", afirmou.

As declarações do ministro polaco se somam a outras manifestações preocupantes por parte de membros da Otan. Recentemente, o ministro da Defesa da Suécia, Carl-Oskar Bohlin, instou os civis a se prepararem para atuar em uma possível guerra na Europa. Essa posição foi apoiada pelo presidente do Comitê Militar da Otan, Rob Bauer, que expressou a crença em um possível conflito entre os países do bloco e a Rússia nos próximos 20 anos.

Além disso, a Otan anunciou o Steadfast Defender 2024, o maior exercício da aliança desde a Guerra Fria. Iniciado no final de janeiro, esse exercício mobiliza 90 mil militares e conta com a participação dos 31 países membros da Otan, além da Suécia, que está em processo de adesão. O evento, programado para durar até maio, reflete a crescente preocupação e a necessidade de preparação diante das atuais incertezas geopolíticas na Europa.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com

Leia Mais


Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES