Exclusivo Funcionário de Sindicato diz que sargento da PM foi alvo de uma execução

Na última sexta-feira (25), o sargento Carvalho Júnior foi assassinado com ao menos cinco disparos de arma de fogo na zona Sul de Teresina.

Funcionário de Sindicato diz que sargento da PM foi alvo de uma execução | Reprodução
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Um funcionário do Sindicato dos Arrumadores do Piauí afirma que o sargento Carvalho Júnior, assassinado na última sexta-feira (25) com ao menos cinco disparos de arma de fogo, foi alvo de uma execução, visto que o suspeito não levou consigo o dinheiro que o agente iria transportar nem os pertences pessoais da vítima.

Carvalho Júnior era lotado na Ronda Policial do 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon, e prestava serviços de segurança para o Sindicato, que representa os profissionais que atuam na carga e descarga de mercadorias. No momento dos tiros, ele aguardava dois representantes da instituição para realizar o transporte de valores.

“Eu não vi o que aconteceu, eu vi depois. Ele [Carvalho Júnior] fazia segurança nossa aqui, neste dia de sexta-feira [havia um dia para os pagamentos e o sargento fazia a segurança]. No momento ele estava só. Duas pessoas iam chegando para entrar no carro [...] Eram três pessoas, elas executaram e fugiram”, disse o funcionário do Sindicato dos Arrumadores do Piauí à Rede Meio Norte.

Três pessoas foram flagradas no crime | FOTO: Reprodução

Questionado se o suspeito levou consigo os valores que o sargento iria transportar, o homem relatou que os criminosos não levaram o dinheiro, dando a entender que “simplesmente foi uma execução”. 

O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que todos os levantamentos necessários foram realizados na cena do crime e ressaltou que, em uma investigação criminal, há dois pontos, o início e o fim e que, entre esses dois pontos, há as contradições e obscuridades.

"Nós fizemos todos os levantamentos preliminares no local e numa investigação criminal, geralmente você conhece o início e o final da história, mas entre esses dois pontos, sempre tem contradições e obscuridades e é justamente aí, onde a Polícia Civil, através do DHPP, está investigando esta conduta criminosa, onde esses criminosos chegaram nesse veículo, fizeram a abordagem a essas pessoas, onde lá tinha um sargento da Polícia Militar do Maranhão, que foi morto. Eles estavam em um carro, depois se deslocaram e deixaram o veículo num certo local, depois pegaram outro carro. Você vê que tem o local imediato e um relacionado e nós já estamos fazendo as diligências necessárias, a investigação está bem adiantada e eu posso garantir que esses indivíduos serão identificados, localizados e presos, tanto aqueles que agiram diretamente no local, como os outros que participaram indiretamente, porque nessa conduta, a gente pode verificar que, teve os autores materiais e teve também os coautores", disse o delegado à Rede Meio Norte.

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CÂMERAS DE SEGURANÇA FLAGRARAM TODO O CRIME 

Novas imagens de câmeras de segurança mostram o exato momento em que o sargento é assassinado. No vídeo é possível ver que Carvalho Júnior entra em seu veículo, o qual está estacionado na porta de um estabelecimento, quando o suspeito se aproxima e efetua os tiros de arma de fogo. 

Em outro ângulo, câmeras de segurança mostram o momento em que o criminoso foge após atirar contra o policial. O automóvel usado na morte do policial foi encontrado ainda na tarde desta sexta-feira (25).

CRIME

Na tarde da última sexta-feira (25), o sargento Francisco Machado de Carvalho Júnior estava em seu veículo estacionado na porta de um estabelecimento na avenida Barão de Gurgueia, na zona Sul de Teresina, aguardando outras duas pessoas, quando um homem apareceu e efetuou os tiros contra o agente.

Policial Militar do Maranhão, Carvalho Junior | FOTO: Reprodução

O sargento faleceu de imediato no local. As outras duas pessoas não foram atingidas. Logo após o crime, o suspeito fugiu com outros dois criminosos. Até o momento nenhum envolvido na morte do PM foi preso. O caso segue sendo investigado pelo DHPP - Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa.



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