Quase 2 meses após, inquérito contra PM que agrediu modelo é prorrogado

No dia 14 de janeiro deste ano, ela foi brutalmente agredida pelo cabo da Polícia Militar do Piauí, Manfredo Vertunes Pereira.

Quase 2 meses após, inquérito contra PM que agrediu modelo é prorrogado | FOTO: Reprodução
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Quase dois meses após o ocorrido, o inquérito que investiga a violência contra a modelo Mariana Lopes Meneses ainda não foi concluído. No dia 14 de janeiro deste ano, ela foi brutalmente agredida pelo cabo da Polícia Militar do Piauí, Manfredo Vertunes Pereira, que na época era síndico do condomínio onde o incidente ocorreu, localizado no bairro Jóquei, zona Leste de Teresina.

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Apresentando lesões pelo corpo e feridas em processo de cicatrização, Mariana relata a necessidade frequente de comparecer à delegacia para questionar o progresso das investigações contra o PM, que enfrenta outros 2 processos: um por importunação sexual e outro por violência física. Além disso, destacou que recentemente foi ao IML - Instituto Médico Legal, onde foi diagnosticada com "uma lesão grave" no rosto.

“Eu ainda estou digerindo a situação. Às vezes fico surpreendida que isso tenha acontecido comigo, principalmente por uma pessoa que estava ali para resguardar o meu direito tanto de moradora quanto de cidadã. Hoje eu tenho que fazer alguns acompanhamentos por causa das lesões, e foram lesões que aparentemente estão cicatrizadas e internamente ainda não estão, tanto por questões psicológicas quanto por questões de mobilidade, estou fazendo fisioterapia, fazendo alguns acompanhamento com dermatologista, dentistas e tudo”, relatou Meneses à Rede Meio Norte. 

 Mariana Lopes Meneses | FOTO: Redes Sociais

Após aquele dia, a modelo precisou mudar de endereço, pois, segundo ela, “ficou com receio disso acontecer de novo”. Além disso, Mariana desabafou o medo em residir no mesmo local onde ocorreu a violência: “Porque ele (Manfredo) sabia onde eu morava. Não sei o que ele seria capaz de fazer, até onde chegaria”, disse. 

RELEMBRE O CASO

Na ocasião, o casal retornava de um churrasco e ao adentrar no prédio em que reside, sentiu um forte cheiro de gás, e decidiu averiguar pelos corredores. Em seguida, procuraram o porteiro, que indicou comunicar o síndico, já que somente ele tem acesso ao botijão, que é embutido. 

Mariana e Alexandre (noivo) decidiram então ir ao apartamento de Manfredo. Lá, a modelo relata que foram mal atendidos pelo acusado, que rapidamente desferiu um soco na jovem. O síndico teria alegado que “era final de semana e não trabalha”, gerando revolta. O casal acredita que o homem se irritou devido ao horário, porém “um vazamento de gás não tem horário, se esperasse mais tempo talvez o vazamento fosse maior”.



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