Advogada que matou ex-sogro e a mãe dele ia à academia enquanto mentia sobre gravidez

O envenenamento ocorreu em 17 de dezembro, quando de acordo com a polícia Amanda levou um café da manhã à casa da família do ex-namorado, contendo pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote

Advogada acusada de matar ex-sogro ia à academia enquanto mentia sobre gravidez | Reprodução
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A advogada Amanda Partata, acusada de assassinar o ex-sogro e a mãe dele, além de tentar matar o tio e o avô do ex, foi flagrada frequentando a academia enquanto mentia sobre complicações na gravidez, conforme revelou a investigação. Fotos documentam a advogada realizando exercícios físicos.

Durante seu depoimento, Amanda afirmou ter preocupações relacionadas à gestação, alegando a necessidade de ir ao hospital. No entanto, a investigação revelou que ela foi vista na academia no mesmo dia, inclusive utilizando a esteira por aproximadamente uma hora.

Câmeras da academia (Foto: Reprodução)

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A apuração indicou ainda que, em 15 de dezembro, Amanda comunicava-se com seu ex, Leonardo Filho, por meio de um aplicativo de mensagens, alegando estar sangrando e sentindo dores. Contrariamente, ela estava, na verdade, dirigindo-se à academia do hotel.

 Em 15 de dezembro, Amanda comunicava-se com seu ex (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de Goiás (MPGO) formalizou acusações contra a advogada de 31 anos, imputando-lhe duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio qualificado. Amanda está detida desde 20 de dezembro. A defesa, em nota, declarou que, devido à complexidade das acusações, se pronunciará apenas em juízo (ver nota completa ao final da reportagem). Na ocasião da prisão, Amanda negou ter cometido o crime.

O envenenamento ocorreu em 17 de dezembro, quando de acordo com a polícia Amanda levou um café da manhã à casa da família do ex-namorado, contendo pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. Segundo a investigação, a advogada adquiriu 100 ml de veneno, quantidade suficiente para causar danos a várias pessoas. O laudo da Polícia Científica revelou que a substância, altamente potente e sem sabor ou odor, foi adicionada a dois potes de bolo.

A polícia afirma que Amanda ofereceu o café da manhã envenenado a outros membros da família. O tio do ex-namorado, de 60 anos, recusou o bolo alegando perder o apetite para o almoço, enquanto o avô, de 82 anos, que possui diabetes, afirmou, em depoimento à Polícia Civil, não ter consumido o bolo.

A investigação, que envolveu mais de 50 horas de vídeos de câmeras de segurança, análise de documentos, quebra de sigilo fiscal e depoimentos, abrangeu um período de 12 dias. Os registros das câmeras de segurança datam desde 14 de dezembro, quando Amanda viajou de Itumbiara para Goiânia, até 20 de dezembro, dia de sua prisão.



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