Advogada suspeita de mortes por envenenamento forjou gravidez e é acusada de aliciar menores

As autoridades apontam que ela demonstrou uma personalidade extremamente voltada ao crime pois já cometeu outros delitos

Advogada presa acusada de matar ex-sogro | Reprodução
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A advogada que se apresentava como psicóloga, Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados em Goiânia, já forjou uma gravidez e é suspeita de aliciar crianças de 10 e 16 anos durante um estágio em uma escola, conforme aponta as investigações da Polícia Civil. 

As mais recentes atualizações da investigação apontam que as vítimas morreram depois de beberem um suco envenenado. As autoridades detalharam que ela demonstrou uma personalidade extremamente voltada ao crime pois ela usa tecnologia para mascarar números de telefone, forja relacionamento afetivo, o que de acordo com a polícia demonstra personalidade criminosa e dissimulada.

Amanda Partata Mortoza (Foto: Reprodução) O delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, afirma que as mortes não estão ligadas com intoxicação alimentar ou outra causa natural. 

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“Ainda que a polícia não encontre veneno algum, a certeza da morte por envenenamento se mantém. Ela esteve por três horas na residência antes de ir embora, sabemos que ela comeu, mas não bebeu o suco. No interrogatório, quando falamos que os bolos foram apreendidos, Amanda não esboçou reação, mas "travou" quando falamos sobre o suco”, detalhou o delegado.

Até o momento, a polícia está considerando a possibilidade de que a motivação para o crime tenha sido a rejeição resultante do término do relacionamento com o filho de Leonardo, que perdurou por aproximadamente três meses. O rapaz optou por encerrar a relação de maneira amigável há dois meses.

A mulher, suspeita de estar envolvida no envenenamento, se identifica nas redes sociais como "psicóloga, terapeuta cognitivo-comportamental, advogada aposentada e mãe". Entretanto, seu nome não consta no Cadastro Nacional de Profissionais Inscritos. No entanto, seu registro na OAB aparece como regular.

Um dia antes de ser encontrada pela polícia, Amanda buscou atendimento em um hospital, porém, não apresentava um quadro clínico definido. Durante a noite, a suspeita teria tentado suicídio ao ingerir medicamentos e acetona. Após o incidente, ela foi encaminhada por volta do meio dia de quarta-feira a uma clínica psiquiátrica,onde acabou sendo localizada pelas autoridades e detida.



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