Brasileira presa na Indonésia por tráfico pode ser condenada à morte

O julgamento de Manuela na Indonésia foi iniciado em abril, dois meses após o seu indiciamento por tráfico de drogas.

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Manuela também conta com o apoio de um advogado e tradutor na Indonésia | Arquivo de Relações Públicas da Polícia de Bali
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A brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, detida em janeiro deste ano na Indonésia por tráfico de drogas, está agendada para prestar depoimento na terça-feira (2) perante a justiça estrangeira. A jovem, que viajou de Florianópolis para Bali com substâncias ilícitas, enfrenta a possibilidade de ser condenada à pena de morte, em conformidade com as leis do país asiático.

O julgamento de Manuela na Indonésia foi iniciado em abril, dois meses após o seu indiciamento por tráfico de drogas. O Ministério das Relações Exteriores continua acompanhando de perto o desdobramento do caso.

No mês de janeiro deste ano, a jovem brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi presa no aeroporto de Bali ao ser flagrada com cerca de 3 quilos de cocaína.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, além da pena de morte, a legislação da Indonésia prevê que indivíduos flagrados com drogas, independentemente da quantidade, podem ser condenados a longos períodos de prisão ou detenção perpétua. Atualmente, Manuela encontra-se detida no Presídio Feminino de Kerobokan.

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O advogado brasileiro Davi Lira da Silva, que representa Manuela Vitória de Araújo Farias, expressou confiança de que sua cliente possa receber uma sentença mais branda, como alguns anos de prisão, por exemplo. Além de seu advogado no Brasil, Manuela também conta com o apoio de um advogado e tradutor na Indonésia.

De acordo com o advogado que acompanha o caso de Manuela, ela teria sido usada como uma "mula" para transportar a droga para a Indonésia e enganada por uma organização criminosa sediada em Santa Catarina, que teria prometido férias e aulas de surfe. 

A jovem foi indiciada por tráfico de drogas no dia 27 de janeiro e, desde então, conseguiu contato com sua família com a ajuda da Embaixada do Brasil no país asiático.

Manuela possui residência em Santa Catarina, onde sua mãe vive, e no Pará, onde seu pai reside. Segundo seu advogado, ela trabalhava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries no Brasil.



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