Caso Sara Mariano: Envolvidos receberiam até R$ 15 mil pelo crime, depõe executor

Ederlan foi o primeiro suspeito a ser preso, em 28 de outubro. Nesta sexta-feira (17), um quarto cúmplice foi preso.

Na ordem, da esquerda à direita: Ederlan Mariano, Victor Gabriel, Gideão Duarte e Weslen Pablo | Reprodução
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Os envolvidos no assassinato da cantora gospel Sara Mariano admitiram ter recebido R$ 2 mil reais do marido dela, Ederlan Santos Mariano, para executar o crime. Ederlan foi o primeiro suspeito a ser preso, em 28 de outubro. Nesta sexta-feira (17), um quarto cúmplice foi preso.

De acordo com a Polícia Civil da Bahia, os envolvidos foram identificados como Weslen Pablo Correia de Jesus (bispo), Gideão Duarte (motorista por aplicativo) e Victor Gabriel de Oliveira (preso hoje). Os três admitiram o recebimento dos valores em acareação realizada na quinta-feira (16), na delegacia de Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), responsável pelas investigações do caso.

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O procedimento de acareação consiste na apuração dos fatos, confrontando investigados ou testemunhas frente a frente. Além dos três envolvidos diretamente na execução de Sara Mariano, outro homem identificado como "cantor Davi Oliveira" aparece na divisão do dinheiro. Segundo os suspeitos, ele recebeu R$ 200 como "cortesia", porque sabia do plano para matar Sara Mariano, mas não participou de nenhuma fase do crime.

VALORES PAGOS INICIALMENTE

- R$ 2 mil: Valor pago por Ederlan Santos Mariano pela morte de sua esposa Sara Mariano

- R$ 900: Valor recebido por Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, executor da vítima e responsável pela ocultação do cadáver.

- R$ 500: Valor recebido por Victor Gabriel de Oliveira, que segurou Sara para que Weslen Pablo, o Bispo Zadoque, a matasse. Também participou da ocultação do cadáver.

- R$ 400: Valor recebido por Gideão Duarte pelo transporte de Sara para encontro dos executores, e dos mesmos para a casa de Ederlan após o crime. Ele ainda retornaria ao local com os executores para a queima do corpo de Sara.

- R$ 200: Valor recebido pelo homem identificado como 'cantor Davi Oliveira'. Segundo os demais acusados, ele sabia do plano para matar Sara Mariana, mas não participou de nenhuma fase do crime. A polícia ainda não divulgou se esse homem já teria prestado depoimento e se será indiciado.

Cantora e pastora gospel Sara Mariano | FOTO: Redes Sociais

Além destes valores, um dos envolvidos, Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como o Bispo Zadoque, que é o executor do crime e está preso, disse que Ederlan (marido da cantora) prometeu novos pagamentos quando o dinheiro que Sara teria guardado em casa fosse localizado. Os valores estariam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.

VEJA COMO PARTICIPOU CADA UM

A pastora e cantora gospel Sara Mariano foi encontrada morta e carbonizada às margens da BA-093 após desaparecer no dia 24 de outubro. Na ocasião, ela estaria indo a uma reunião de mulheres. A vítima seria levada por um motorista de confiança, Gideão Duarte, que já havia prestado esse serviço anteriormente. Depois de entrar no carro, não foi mais vista.

Ederlan Mariano (Mandante do crime)

O marido de Sara Mariano, Ederlan Mariano, mobilizou buscas pela esposa na imprensa e nas redes sociais. A família de Sara afirma que ele era agressivo com a esposa, forçava relações sexuais. Ederlan foi preso após confessar o crime. 

Ederlan Santos Mariano, mandante do crime | FOTO: Redes Sociais

Weslen Pablo Correia de Jesus, o Bispo Zadoque (Executor do crime)

Ao lado de Victor Gabriel de Oliveira e Gideão Duarte, participou do planejamento, da execução e da ocultação do cadáver de Sara Mariano. Disse ter usado gasolina para incendiar o corpo da cantora.

Weslen Pablo Correia de Jesus | FOTO: TV Bahia

Victor Gabriel de Oliveira (Ajudou na execução)

Mentiu no primeiro depoimento e depois admitiu participação. Afirmou que Gideão simulou uma pane no veículo para entregar Sara aos executores. Ele também segurou Sara para que Weslen (Bispo Zadoque) a esfaqueasse. Depôs ainda que retornou ao local para ocultar o cadáver. 

Victor Gabriel de Oliveira | FOTO: TV Bahia

Gideão Duarte (Motorista)

Deixou Victor e Weslen no local combinado e em seguida fez o mesmo com Sara. Com a vítima, simulou um pane no veículo. Levou os executores de volta para a casa de Ederlan, onde eles entregaram o celular da vítima. No dia seguinte ao crime, retornou com Weslen e Victor ao local para retirar o corpo para atear fogo.

Gideão Duarte | FOTO: Reprodução



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