Homem suspeito de assassinar galerista americano é preso em Minas Gerais

Agentes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil de São Paulo, e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) executaram com sucesso o mandado de prisão temporária contra o suspeito

Homem suspeito de assassinar galerista americano é preso em MG | Reprodução
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Foi preso na manhã desta quinta-feira (18) um homem de 30 anos identificado como Alejandro Triana Trevez, suspeito de assassinar o galerista americano Brent Sikkema de 75 anos. O homem foi encontrado na BR-050, durante a madrugada, na cidade de Uberaba em Minas Gerais. 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil de São Paulo, e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) executaram com sucesso o mandado de prisão temporária contra o suspeito que é  cubano. Conforme relato policial, após a ocorrência do crime, Alejandro evadiu-se para São Paulo, onde estava sob vigilância, e posteriormente dirigiu-se a Minas Gerais, sendo localizado na posse de US$ 3 mil que, segundo a investigação, pertenciam ao galerista.

O trecho da BR-050 onde o cubano foi encontrado liga o estado de São Paulo a Brasília e passa também pela região do Triângulo Mineira, os policiais trabalham com a hipótese de que o homem tentava chegar até a fronteira passando pelo Mato Grosso. 

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O americano foi encontrado já sem vida nesta segunda-feira (15) dentro da própria casa, localizada no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro. A perícia identificou marcas de perfurações causadas por arma branca no corpo da vítima. A principal linha de investigação aponta que o galerista tenha sido vítima de latrocínio, roubo seguido de morte. 

 Brent Sikkema (Foto: Reprodução)

Entenda a cronologia do crime 

As gravações das câmeras de segurança revelam que um homem dentro de um carro monitorou a residência do galerista por um período de 14 horas. No último sábado (14), por volta das 14h20, o carro fez uma curva à esquerda e adentrou a área onde o galerista vivia. Dois minutos mais tarde, estacionou a poucos metros da residência.

Em curto intervalo de tempo, o motorista decidiu sair com o veículo, retornando para estacionar em outra parte da mesma rua às 14h26, permanecendo no local até as 16h53, segundo informações da empresa de vigilância Gabriel. Durante esse período de estacionamento, às 16h36, Brent Síkkema aparece, atravessando a rua com uma sacola, vestindo camiseta, bermuda e chinelo. Em seguida, abre a porta e adentra a casa, onde permanece.

Enquanto o carro permanece estacionado nas proximidades por 2 horas e 27 minutos, destaca-se um momento peculiar: um brilho, semelhante a uma tela de celular, surge no banco de trás, indicando a possibilidade de haver outro ocupante no veículo.

Às 14h54, o carro se move alguns metros, encontrando uma vaga ainda mais próxima da residência do galerista. Nesse local, a espera se estende até as 22h42 de sábado, quando o motorista deixa o veículo pela primeira vez. Ele percorre as ruas do Jardim Botânico, tomando precauções ao abaixar a cabeça diante das câmeras de segurança.

Às 3h43 da madrugada de sábado para domingo, o motorista retorna ao carro, atravessa a rua e adentra a casa de Síkkema, permanecendo por 14 minutos. Ao sair, às 3h57, ele retira um par de luvas que usava e retorna ao carro, onde passou 14 horas monitorando a casa antes de entrar.

Brent Sikkema, de 75 anos, era sócio de uma prestigiada galeria de arte no bairro de Chelsea, em Nova York. Descrito pelos vizinhos como uma pessoa discreta, Sikkema fundou a galeria contemporânea Sikkema Jenkins & Co. em 1991. Ele começou sua carreira artística em 1971, abrindo sua primeira galeria em 1976, na cidade de Boston. Casado, Sikkema deixa um filho de 12 anos, e seu marido foi informado do falecimento, mas não planeja viajar para o Brasil.



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