Policial trocava drogas apreendidas por sexo com traficantes

As autoridades constataram que além das drogas, o policial fornecia armas e documentos oficiais para uma facção criminosa.

COTEL de Pernambuco, onde policial aguarda julgamento | Reprodução - Foto: Divulgação
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Na última quarta-feira (02), a Polícia Civil de Pernambuco postou uma nota afirmando que um de seus comissários havia sido preso, por suspeitas de recolher as drogas que eram apreendidas pelos agentes da delegacia e repassá-las para traficantes de uma facção criminosa. Além de roubar os entorpecentes, os policiais descobriram que o agente também trocava as substâncias por sexo com traficantes.

Os crimes cometidos pelo policial, que não teve sua identidade revelada, foram descobertos após uma investigação realizada pela Polícia Civil de PernambucoAs autoridades descobriram que além das drogas, o homem fornecia aos criminosos munições, armas e alguns documentos sigilosos que pertenciam à investigação. Os desvios dos materiais eram feitos da Delegacia de Serra Talhada, localizda no Sertão do Estado.

Nota da Polícia Civil de Pernambuco sobre investigação /Reprodução: Divulgação

Mais detalhes da Operação Pérfido, que foi deflagrada nesta quarta-feira, foram apresentados publicamente durante uma coletiva de imprensa na tarde de hoje, quinta-feira (03). 

"Esse policial, aproveitando-se da sua função como plantonista, foi flagrado subtraindo entorpecentes quando estava só, colocando na bolsa e saindo com esse material. Posteriormente, tomamos conhecimento que era para repassar para traficantes da comunidade", explicou Ivaldo Pereira, delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE), durante coletiva.

As apurações tiveram início no mês de junho de 2023, com o propósito de desmantelar o grupo delituoso dedicado à realização de atos ilícitos como apropriação indébita de recursos públicos, comércio ilegal de substâncias entorpecentes, divulgação não autorizada de dados confidenciais e outras transgressões legais. 

De acordo com o delegado Pereira, ao ser entrevistado, o policial civil não manifestou nenhuma reação ou respondeu as devidas perguntas realizadas. "Há ainda a suspeita de subtração de arma de fogo e a indicação de que ele passava informações sigilosas, inclusive documentos, para indivíduos provavelmente membros da organização criminosa. E entorpecentes eram repassados em troca de relações sexuais", afirma o delegado.

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