Saiba quem é o motorista bêbado da BMW que furou blitz e atropelou PM

Ele é engenheiro e empresário do ramo das construções e possui uma empresa em Brasília

Saiba quem é o motorista bêbado da BMW que furou blitz | Reprodução
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O condutor da BMW que fugiu de uma  blitz e atropelou um policial militar na noite do último sábado (28), foi identificado. Trata-se de Raimundo Cleofás Alves Aristides Júnior, de 41 anos. Ele é engenheiro e empresário do ramo das construções e possui uma empresa em Brasília. De acordo com informações do Portal da Transparência, obtidas pelo Metrópoles, a empresa já esteve envolvida em pregões do Banco do Brasil, do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Justiça e do Ministério da Cultura. 

Empresário que furou blitz no DF (Foto: Reprodução)

Islan, o passegeiro que estava no veículo tinha dois empregos. Durante o dia, ele trabalhava em um grande supermercado na região administrativa, e à noite, em uma pizzaria localizada no Jardins Mangueiral. A pizzaria era de propriedade de um amigo de Raimundo Cleofás, que, assim como Islan, também residia na mesma região.

Islan , vítima do disparo feito por policiais (Foto: Reprodução)

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Após furar o bloqueio policial, os agentes dispararam contra o veículo, atingindo inclusive o policial militar atropelado, que disparou sua arma enquanto ainda estava no chão. Um dos tiros, entretanto, atingiu Islan, que morreu antes de chegar ao hospital, enquanto Raimundo fugiu do local.

Fontes da área de segurança pública informaram ao Metrópoles que a BMW tinha 15 multas em aberto registradas no Detran e os débitos somavam R$ 2 mil. Apesar de o não estar em nome de Raimundo, o carro é de propriedade dele. Pela gravação, é possível ouvir os policiais mandando o motorista descer do veículo. Na sequência, os militares dispararam contra a BMW em fuga.

Oito policiais militares envolvidos na morte de Islan foram afastados das funções. Chefe do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) da PMDF, o coronel Edvã Sousa afirma que a medida faz parte do rito processual da investigação. Os militares vão passar por avaliação psicológica dentro da corporação, e os exames dirão se eles têm condições de voltar às ruas.

O coronel acrescentou que os policiais abriram fogo contra o veículo depois que Raimundo não acatou a ordem de parada. Os policiais que efetuaram os disparos foram alvo de um Inquérito Policial Militar para investigar as circunstâncias do incidente, e suas armas foram apreendidas para análise.

“Com o laudo técnico, vamos dizer se eles vão voltar [para as ruas] ou seguirão para a parte administrativa. [da PMDF]. Hoje, eles estão afastados não porque são investigados, mas pelo processo. Esse é o rito estabelecido para apurações assim”, disse Edvã Sousa.



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