Tiroteio no Rio teve mais de 50 tiros, afirma dona de bar em depoimento

Felipe Augusto Cancellas, policial militar, é apontado pelas investigações do Ministério Público e da Polícia Civil como o responsável pelos disparos.

Bruna Cruz relata momentos de tensão durante tiroteio em bar | Reprodução Redes Sociais
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De acordo com o depoimento prestado à Polícia Civil, Bruna Cruz Pereira, proprietária do bar e restaurante Beco Meat Store, localizado em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, afirmou que mais de 50 tiros foram disparados em direção ao estabelecimento, que estava cheio de pessoas no momento da confusão generalizada ocorrida em 30 de janeiro de 2022. 

As imagens do episódio, descrito como um "faroeste", foram divulgadas pelo RJ2 na última terça-feira (25). Segundo relatos, pelo menos seis agentes de segurança e outras pessoas armadas estavam envolvidos no tumulto. Quatro pessoas ficaram feridas.

Dentre as cenas impactantes, é possível enfatizar algumas imagens surpreendentes: um homem empunhando duas pistolas, um atirador segurando firmemente seu copo, um jovem com ferimento na cabeça bebendo cerveja, um homem agachado tentando escapar dos disparos e preocupado em não deixar cair seu balde de bebidas, e ainda outro homem sentado no bar, aparentemente tranquilo e sereno, enquanto ao seu redor tudo parecia estar em caos.

Conforme relatado no depoimento de Bruna Cruz, divulgado pela TV Globo, o incidente começou por volta das 22h45, enquanto ela estava no caixa do bar. Ela ouviu gritos e uma briga entre clientes e pediu aos seguranças para acalmar a situação, mas sem sucesso. Bruna e outros funcionários buscaram abrigo na cozinha do bar. Foi lá que ouviram o primeiro tiro.

No depoimento prestado por Bruna Cruz à Polícia Civil na 35ª DP (Campo Grande) durante a madrugada do tiroteio, ela afirmou ter ouvido o primeiro tiro quando estava na cozinha do estabelecimento, e posteriormente ter escutado diversos disparos de arma de fogo, estimando terem sido mais de 50 tiros.

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Felipe Augusto Cancellas, policial militar, é apontado pelas investigações do Ministério Público e da Polícia Civil como o responsável pelos disparos. Ele encontra-se detido desde o dia do crime e é réu em um processo no 3º Tribunal do Júri, acusado de quatro tentativas de homicídio e uma lesão corporal.



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