01 de Bolsonaro: Quem é o ex-major que diz saber quem matou Marielle?

O nome dele ganhou repercussão durante o dia de ontem após ele afirmar que sabe quem é o mandante da morte da vereadora Marielle Franco.

Ailton Gonçalves Moraes Barros e Jair Bolsonaro | Reprodução/Facebook
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O nome dele ganhou repercussão durante o dia de ontem após ele afirmar que sabe quem é o mandante da morte da vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes, crime que ocorreu em março de 2018.

Se trata de Ailton Gonçalves Moraes Barros, major reformado do exército e que é conhecido por ser ’01 de Bolsonaro’ durante a campanha eleitoral. Ailton foi preso na quarta-feira (03), durante a operação ‘Venire’, que investiga informações falsas sobre a vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. 

Barros, que tem 61 anos, nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul e se mudou para o Rio de Janeiro na infância por conta do trabalho do pai, que era um cabo do exército. É advogado e major reformado. 

DEFENSOR DA PENA DE MORTE

Em seu perfil nas redes sociais ele se apresenta como oficial da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), paraquedista militar e civil. O major também tem um vídeo publicado em seu canal no Youtube que chamou atenção nas redes sociais por ser defensor da pena de morte, ele acredita que ‘crimes hediondos contra crianças deve haver pena de morte’.

Ele tentou entrar na política em 2006 como deputado federal pelo Rio de Janeiro com o PFL (Partido da Frente Liberal). Nesse mesmo ano, ele teve o seu nome envolvido em uma polêmica, que de acordo com a Folha de São Paulo, Barros tinha relação com um suposto acordo entre o Exército e traficantes do Rio de Janeiro para a recuperação de armas oficiais que haviam sido roubadas. 

Ex-major intitula-se 01 de Bolsonaro no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Twitter 

VIOLÊNCIA CONTRA MILITARES

Logo depois seu nome foi envolvido em outra polêmica. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Militar acusado de violência contra militares, além disso, ele também é apontado por ter dirigido em alta velocidade e jogado o veículo contra um outro militar do Exército, por conta disso ele foi considerado incapaz de permanecer no Exército.

Em 2020, ele tentou novamente entrar na política quando se candidato como vereador pelo PRTB, mas também não foi eleito. Em 2022, foi candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro pelo PL, e acabou como suplente. Durante a sua campanha eleitoral ele se denominava o ’01 do presidente Bolsonaro no Rio de Janeiro’. 

MORTE DE MARIELLE

Ailton Barros enviou mensagens para o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que também foi preso ontem, dizendo que sabia quem era o mandante da morte de Marielle. “Eu sei dessa história da Marielle, toda irmão, sei quem mandou. Sei a porra toda, entendeu?”, disse ele na mensagem que foi enviada no dia 30 de novembro de 2021.

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