Abin monitorava desafetos de Bolsonaro e entorno dos filhos Flávio e Renan

Segundo a jornalista Daniella Lima, da GloboNews, a Abin teria fornecido informações sobre opositores políticos de Jair Renan e Flávio Bolsonaro

Abin monitorava desafetos de Bolsonaro e entorno dos filhos Flávio e Renan | Antonio Cruz/Agência Brasil
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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é suspeita de ter agido para produzir evidências em favor de dois dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme aponta a Polícia Federal. Segundo informações da jornalista Daniella Lima, da GloboNews, a Abin teria fornecido informações sobre opositores políticos de Jair Renan e Flávio Bolsonaro.

Durante a gestão de Bolsonaro, a Abin foi dirigida por Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal e próximo da família do ex-presidente, sendo suspeito de utilizar a agência para monitorar adversários políticos. Ramagem foi alvo de buscas da Polícia Federal nesta quinta-feira (25). Paralelamente, o Ministério Público do Rio de Janeiro investigava Flávio Bolsonaro, filho mais velho do ex-presidente, por suspeita de desvio de dinheiro de funcionários de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, durante seu período como deputado estadual entre 2003 e 2018. 

Em 2020, Flávio foi denunciado pelo MP à Justiça como líder de uma organização criminosa que teria desviado R$ 6 milhões (em valores da época). Flávio sempre negou as acusações e, em 2021, obteve no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a anulação de todas as decisões do juiz do caso. No final de 2021, a Revista Época revelou documentos que indicavam o uso da Abin para proteger Flávio no caso, onde a agência mencionava a defesa de Flávio no caso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, sugerindo mudanças nos postos da Receita Federal e planejando manobras para obter documentos solicitados pela defesa do filho de Bolsonaro. 

Jair Renan também está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal por suspeita de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa, envolvendo práticas destinadas a isentar empresas de suas obrigações perante órgãos públicos e dívidas.  



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