Após escândalos revelados, Lira se dedica em aprovar projeto governista

O deputado começou a medir votos e a dar sugestões para que o texto seja aprovado sem resistência

Até quando o deputado ficará em harmonia com a linha governista? | Rafela Felicciano
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O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), iniciou a contagem do apoio das bancadas partidárias em relação à reforma tributária, em um momento em que governadores e prefeitos das capitais aumentam a pressão na tentativa de obter mudanças no texto ou adiar a votação.

Segundo informações de aliados, Lira solicitou às lideranças que indiquem quantos votos cada bancada é capaz de garantir, levando em consideração o texto atual do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e quais são os principais obstáculos para um maior apoio, se são questões relacionadas à federação ou a setores específicos.

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O Partido dos Trabalhadores, legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já afirmou que entregará 100% de seus votos na Câmara, visto que possui 68 deputados. Já o PP de Lira, que apoiou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pode garantir cerca de 90% dos 49 votos possíveis, segundo aliados do presidente da Câmara.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o documento precisa colher apoio de 308 deputados em duas rodadas de votação.

"Primeiro precisamos ter um resultado sobre o posicionamento dos partidos, como as bancadas estão se posicionando", declarou o presidente da Casa nesta segunda-feira (03). De acordo com ele, o texto será levado à votação "quando percebermos que temos um quórum adequado".

Lira sugere mudanças no texto

O deputado alagoano assumiu a responsabilidade de conduzir e obter apoio para o projeto e afirmou que é seu dever "pautar e costurar o apoio", além de criar um ambiente propício para que a discussão não se torne uma batalha partidária. No entanto, ele direcionou críticas a "alguns setores" do mercado que se opõem à reforma, mencionando que esses setores preferem manter um Brasil complexo e inseguro para proteger suas próprias posições.

O parlamentar ressaltou a importância de uma transição segura na reforma tributária, destacando a necessidade de neutralidade e evitar um aumento da carga tributária. Ele enfatizou que essa é a principal luta em relação ao projeto.

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