Parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão em uma ofensiva para influenciar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados por Bolsonaro, a adiarem o julgamento sobre a descriminalização do aborto. A ministra Rosa Weber, relatora do caso, agendou a ação para julgamento virtual, programada para ocorrer entre os dias 22 e 29 deste mês.
Após a decisão de Weber, os parlamentares bolsonaristas se reuniram para traçar estratégias. Ficou acordado que o grupo entraria em contato com Nunes Marques e Mendonça, buscando persuadi-los a requerer a transferência do caso para o plenário físico ou solicitar um prazo maior para análise do processo.
Ambas as iniciativas têm o objetivo de retardar o julgamento e impedir que a ministra Weber emita seu voto até o dia 2 de outubro, data em que completará 75 anos e se aposentará. Além disso, os congressistas devotos do ex-mandatário acreditam que o julgamento no plenário virtual dificultaria a mobilização contrária nas redes sociais e em eventuais protestos na Praça dos Três Poderes.
A ação em questão, que debate a possibilidade de legalização do aborto até a 12ª semana de gestação, foi apresentada ao STF pelo PSol em 2017.
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