Governo Lula libera recursos para enfrentar a zika e chikungunya no Piauí

A expectativa é que esses recursos sejam efetivados até o final deste ano, em uma única parcela.

Aedes Aegypty se cria, por exemplo, na água parada | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governo liderado pelo presidente Lula anunciou a liberação de mais de R$ 417 mil destinados ao enfrentamento das arboviroses no Piauí, com foco nas ameaças do vírus Zika e chikungunya. O Ministério da Saúde irá direcionar esses recursos para fortalecer a vigilância e as ações preventivas no estado, além de alocar mais de R$ 770,7 mil especificamente para Teresina. A expectativa é que esses recursos sejam efetivados até o final deste ano, em uma única parcela.

O monitoramento constante das condições epidemiológicas dessas doenças no Brasil é uma prática rotineira do Ministério da Saúde, que está atento ao início do período de chuvas, historicamente associado a um aumento nos casos. Essa medida visa aprimorar a resposta às demandas emergentes durante esse período.

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Os estados e municípios já recebem anualmente recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde para financiar a execução de ações preventivas. Adicionalmente, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde, destinados ao apoio financeiro de ações contingenciais de vigilância e prevenção de endemias, com ênfase em arboviroses. Os detalhes desses repasses serão formalizados em portaria nos próximos dias.

O Piauí tem apresentado números encorajadores em 2023. Até a semana epidemiológica 48, os casos de dengue registraram uma queda notável, passando de 31.506 em 2022 para 7.479 no mesmo período deste ano. Além disso, os óbitos relacionados à doença reduziram de 15 para 4. Quanto à chikungunya, foram registrados 4.304 casos em 2023, comparados aos 12.214 casos no mesmo período de 2022, e o número de óbitos caiu de oito para três. Em relação à Zika, o Piauí apresentou uma redução de casos de 155 para 23 no mesmo período comparativo.

A nível nacional, o investimento totaliza R$ 256 milhões para o fortalecimento da vigilância das arboviroses. Desse montante, R$ 111,5 milhões serão repassados até o final deste ano, com R$ 39,5 milhões destinados a estados e o Distrito Federal, e R$ 72 milhões para municípios. Além disso, R$ 144,4 milhões serão disponibilizados para impulsionar as ações de vigilância em saúde em todo o país.

O Ministério da Saúde adotou diversas medidas para aprimorar o enfrentamento dessas doenças, incluindo a inauguração da Sala Nacional de Arboviroses (SNA), espaço permanente que permitirá o monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência das doenças. Além disso, foi lançado o Painel Público de Monitoramento de Arboviroses, uma ferramenta de transparência que fornece dados em tempo real sobre casos, óbitos e incidências por dengue, Zika e chikungunya, possibilitando análises comparativas entre anos e recortes detalhados por faixa etária, sexo, estado e município. 



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