Índices revelam avanço na educação, saúde e economia em 1º ano de Lula 3.0

Dos 99 pontos analisados na pesquisa, 66 mostraram melhorias, 20 apresentaram piora e 13 permaneceram estáveis

Lula coordena reunião com ministros no Palácio do Planalto | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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Um extenso levantamento realizado pelo site Folha de São Paulo, analisando 99 indicadores em diversas áreas, revelou que no primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023, a maioria desses indicadores evoluiu positivamente em comparação com 2022 ou outros períodos de referência. Dos 99 pontos, 66 mostraram melhorias, 20 apresentaram piora e 13 permaneceram estáveis.

Essa evolução contrasta com o cenário de 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL), quando a maioria dos indicadores analisados, à época 56%, teve resultados negativos. A análise se baseou em dados de ministérios, órgãos como IBGE e Inpe, e relatórios de entidades como a Transparência Internacional e CNI, além de consultas a especialistas.

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Economia

Na economia, destacam-se melhorias em 24 pontos, incluindo segmentos do PIB, inflação e câmbio. Contudo, houve piora em 11 indicadores, notadamente no aumento da dívida e nos rombos nas contas públicas e gastos previdenciários. O PIB de 2023 cresceu 2,9%, com destaque para a agropecuária.

O governo Lula em 2023 implementou ações com impacto no mercado interno, como a retomada de programas sociais, especialmente o Bolsa Família, e uma nova política para o salário mínimo, garantindo aumento real. A inflação permaneceu controlada, e o Brasil iniciou uma trajetória descendente na taxa de juros.

Reformas estruturantes, como a mudança no sistema tributário e no arcabouço fiscal, foram aprovadas. Entretanto, houve piora em índices relacionados às contas públicas e investimentos estrangeiros diretos.

Educação

Na área educacional, o Ministério da Educação, sob a gestão de Lula, buscou recuperar a coordenação da política educacional, com recomposição orçamentária e lançamento de programas estruturantes. Em 10 indicadores, oito apresentaram avanços, evidenciando progressos nas matrículas, programas e combate à evasão.

Saúde e meio ambiente

O setor de saúde viu avanços em diversos indicadores, incluindo o aumento de profissionais de saúde e procedimentos realizados no SUS, além da disponibilidade de leitos. Contudo, houve piora na situação da dengue, e as coberturas vacinais mostraram queda em alguns imunizantes importantes.

No meio ambiente, houve queda do desmatamento na Amazônia, mas crescimento recorde no cerrado, e as queimadas aumentaram. Na segurança pública, a maioria dos estados relatou redução de casos, mas as mortes em estradas federais aumentaram.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com



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