“Lula não é mais Lula”, dispara revista francesa

A tese defendida traz guerra na Ucrânia e Nocolás Maduro como argumentos

Revista francesa dispara críticas a presidente Lula | Isaac Fontana/Shutterstock
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Publicada nesta quarta-feira (07), a revista francesa L'Express fez uma análise do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alegou que a "mágica" diplomática do presidente não possui mais eficiência como antes. Além disso, concluiu dizendo que "Lula não é mais Lula".

O artigo contém a assinatura do escritor e jornalista Axel Gylden e levanta apenas dois motivos para disparar críticas ao presidente brasileiro: guerra na Ucrânia e Venezuela.

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Compreenda os argumentos da revista abaixo:

Lula x Presidente da Ucrânia

Gylden usa o comportamento do presidente petista com Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano - durante a cúpula do G7, realizada em Hiroshima, no Japão, entre 20 e 21 de maio - como justificativa. Segundo a revista, o fato do presidente brasileiro não ter se levantado para cumprimentar Zelensky é um motivo para levar a sua condenação.

“Durante a recente [cúpula] do G7 no Japão, na qual o presidente ucraniano foi o convidado surpresa, Lula voltou a se destacar: foi o único chefe de Estado que não se levantou para cumprimentar seu homólogo. Pouco antes, em abril, ele havia declarado na China que os Estados Unidos deveriam ‘parar de encorajar a guerra’ ao entregar armas a Kiev”, alegou.

Recepção de Nicolás Maduro

Outro argumento utilizado por Gylden é sobre a tradicional recepção cordial que o presidente brasileiro e seus ministros recebem os chefes de Estado de outros países; sendo um deles, o presidente da Venezuela.

“A guerra na Ucrânia, o fim do acesso ao petróleo russo e a abundância do petróleo denso venezuelano exigem, sem dúvida, certo pragmatismo. Esta também é a atitude de Washington, Bruxelas e Paris, que se reconectam timidamente com Caracas. Mas uma coisa é a arte da Realpolitik [termo alemão para política conduzida com pragmatismo]; outra é se tornar um assessor de um chefe de Estado que atirou em milhares de estudantes, matou centenas e prendeu outros tantos opositores”, menciona.



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