Lula retorna ao Brasil após extensa agenda no Japão, onde participou do G7

Lula não tem compromissos oficiais e deve passar o dia em casa, no Palácio da Alvorada

Lula retorna ao Brasil após extensa agenda no Japão, onde participou do G7 | Ricardo Stuckert/PR
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou ao Brasil depois de uma viagem ao Japão, onde participou do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7. O G7 é composto pelos sete países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A comitiva presidencial desembarcou em Brasília por volta da 1h. Lula não possui compromissos oficiais e planeja passar o dia em sua residência no Palácio da Alvorada.

Durante sua visita a Hiroshima, no país asiático, entre os dias 19 e 21, Lula realizou reuniões com 11 chefes de governo e líderes de organizações, abordando assuntos bilaterais e questões da agenda internacional. Além das temáticas cruciais de meio ambiente e segurança alimentar, que receberam destaque durante a cúpula, um tema dominante nas discussões foi o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Durante a cúpula do G7, realizada em Hiroshima, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, esteve presente e participou de uma das sessões de debates com o tema "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero". Infelizmente, devido a dificuldades na conciliação de suas agendas, não foi possível realizar uma reunião bilateral entre Lula e Zelensky.

Lula reafirmou sua posição condenando a invasão territorial da Rússia na Ucrânia, mantendo-se firme em relação ao conflito. O ex-presidente brasileiro tem buscado estabelecer um grupo de países para negociar o fim do conflito, porém ele destacou que, atualmente, não há interesse das partes envolvidas em buscar a paz.

Conforme destacado por Lula, a fim de viabilizar negociações, ambas as partes envolvidas no conflito terão que estar dispostas a fazer concessões. Durante uma coletiva de imprensa em Hiroshima, antes de retornar ao Brasil, Lula mencionou a visita de Celso Amorim, assessor internacional da Presidência, à Rússia e à Ucrânia. Segundo Amorim, por enquanto, ambas as partes não estão abertas a discutir um acordo de paz. Cada lado apresenta propostas que parecem demandar a rendição da outra parte, o que torna a negociação difícil. No entanto, Lula enfatizou que a negociação não é sobre rendição, e acredita que chegará o momento em que as partes envolvidas buscarão uma solução negociada. 

(Com informações da Agência Brasil)



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES