Michelle diz que 'se Deus fizer o chamado', ela disputa uma vaga no Congresso

Jair Bolsonaro não demonstra entusiasmo com a ideia de sua esposa entrar no tabuleiro político

Michelle e Jair Bolsonaro | André Ribeiro
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A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), revelou durante entrevista exclusiva ao portal O POVO que considera a possibilidade de se candidatar em eleições futuras, embora ressalte que, no momento, não é sua prioridade. Ela afirma que atenderá ao chamado de Deus, caso sinta esse desejo em seu coração. Michelle estará em Fortaleza no próximo sábado (30), participando de um evento do PL Mulher para aumentar o reduto eleitoral do partido e, assim, eleger prefeitos e vereadores nas próximas eleições.

A ex-primeira-dama também enfrentou perguntas sobre acusações recentes envolvendo as joias sauditas e presentes dados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela negou preocupação com a delação premiada do ex-tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, enfatizando que sua relação com ele sempre foi profissional.

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Michelle, que preside o PL Mulher, destacou a importância do movimento e alegou que sua atuação vai além de pretensões políticas pessoais. Ela enfatizou o potencial transformador das mulheres na política e defendeu os valores conservadores e fundamentalistas do Partido Liberal.

No encerramento da entrevista, Michelle reiterou que, caso sinta um “chamado de Deus”, considerará uma eventual candidatura, destacando que sua prioridade é presidir o PL.

Bolsonaro busca conter desejo de Michelle

Após ter manifestado publicamente a possibilidade de sua esposa, concorrer à Presidência, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem reforçado em conversas reservadas sua relutância em relação a essa ideia.

O ex-mandatário tem compartilhado com seus aliados de longa data a firme convicção de que não deseja ver sua esposa assumindo o cargo máximo do Executivo "de jeito nenhum". Em sua avaliação, o posto de presidente é "demasiado desafiador" e poderia expor a ex-primeira-dama a uma considerável "perseguição".

No final de junho, Bolsonaro havia indicado ao jornal "Folha de S. Paulo" a possibilidade de Michelle lançar sua candidatura à Presidência nas próximas eleições, mas, ao mesmo tempo, destacou sua "falta de experiência" política.

Diante da crescente probabilidade de que o ex-presidente, atualmente inelegível, possa enfrentar prisão devido a investigações em curso, o PL, ao qual o casal Bolsonaro pertence, tem apostado suas fichas na figura de Michelle. Conforme já informado anteriormente, a legenda até mesmo providenciou um avião para que a ex-primeira-dama realize viagens pelo país durante os meses de outubro e novembro.

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