Na prisão, Mauro Cid recebeu visitas de figuras suspeitas na mira do STF

A redes de contatos é suspeita de participação em um suposto esquema de venda ilegal das joias sauditas recebidas por Bolsonaro

Mauro Cid em conversa com seu advogado | Geraldo Magela/Agência Senado
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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra sob prisão desde maio, recebeu a visita de pelo menos cinco pessoas que estão sendo investigadas em inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os visitantes estão indivíduos suspeitos de participação em um suposto esquema de venda ilegal das joias sauditas recebidas pelo ex-presidente.

Entre os visitantes de destaque, destacam-se Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, e Osmar Crivelatti, também ex-assessor de Bolsonaro. Ambos estão sob investigação pela Polícia Federal (PF) devido ao caso das joias.

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A lista de visitantes inclui ainda Adriano Alves Teperino, primeiro-tenente do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Teperino teve sua quebra de sigilo solicitada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas do 8 de janeiro, após seu nome aparecer em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) relacionados ao ex-ajudante detido.

As investigações apontam que tanto Cid quanto Teperino receberam transferências de dinheiro suspeitas de um ourives sediado em Goiás no ano de 2022, sendo que uma dessas transferências teria ultrapassado o montante de R$ 20 mil. A PF está analisando se essas transações possuem algum vínculo com a suposta venda das pedras preciosas pertencentes a Bolsonaro.

Além desses indivíduos, o ex-ajudante também recebeu a visita do coronel Jean Lawand Júnior, que é apontado como articulador de um alegado plano golpista no final do governo Bolsonaro. Mensagens de teor antidemocrático trocadas entre Cid e Lawand foram interceptadas pela PF. Lawand prestou depoimento à CPMI sobre o conteúdo dessas mensagens.

Outro visitante de Cid que também foi convocado a prestar depoimento perante à comissão investigativa foi o general Júlio César Arruda. Na época das invasões aos Três Poderes, Arruda ocupava o posto de comandante do Exército Brasileiro.

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