Pronta para as eleições, Marta Suplicy volta ao PT nove anos depois com benção de Lula

Sua refiliação ocorre em um contexto político onde aparece como pré-candidata à vice-prefeita na chapa encabeçada por Boulos

Lula apoia retorno de Marta Suplicy ao PT para se candidatar como vice-prefeita de São Paulo | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Aconteceu na tarde desta sexta-feira (3), o ato de refiliação de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ela retorna ao partido quase nove anos após sua desfiliação da sigla. O retorno aconteceu com a bênção – e assinatura – do presidente Lula (PT) em um ato que reuniu diversos nomes da política brasileira, além de centenas de apoiadores reunidos na Casa de Portugal, no Centro de São Paulo, como o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Sua refiliação ocorre em um contexto político onde aparece como pré-candidata à vice-prefeita na chapa encabeçada por Guilherme Boulos (PSOL), que buscará vencer as eleições municipais deste ano. A presença de figuras como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, destacou a relevância do evento.

O senador Eduardo Suplicy, que cogitou ser candidato a vice-prefeito, decidiu apoiar Marta após conversar com Boulos, destacando o compromisso em contribuir para a vitória da chapa.

"Marta, minha companheira, hoje a Gleisi te deu boas-vindas ao PT e eu quero te dar boas-vindas a chapa vitoriosa da cidade de São Paulo. Temos a consciência de uma missão em outubro desse ano, que é derrotar o bolsonarismo na maior cidade do país. E a Marta veio para construir essa frente", afirmou Boulos.

Durante o evento, Gleisi Hoffmann ressaltou a importância de São Paulo reencontrar sua vertente progressista, enquanto Fernando Haddad enfatizou a contribuição de Marta para o projeto político.

O retorno de Marta ao PT foi decidido pelo Diretório Municipal de São Paulo no início do ano, indicando um novo capítulo na trajetória política da ex-prefeita, que deixou o partido em 2015, no auge da Operação Lava Jato, após afirmar que a sigla tinha protagonizado “um dos maiores escândalos de corrupção da nação brasileira”. Na época, Marta estava rompida com a então presidente Dilma Rousseff (PT) e votou a favor do impeachment dela no Senado, em 2016, mesmo tendo sido ministra da Cultura da gestão petista.

Até o dia 9 de janeiro, a petista era secretária das Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes (MDB), agora adversário político, já que o atual prefeito de São Paulo tentará a reeleição. Sua volta é vista como um movimento estratégico para fortalecer a candidatura de Boulos e enfrentar os desafios políticos da maior cidade do país.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES