Rodrigo Pacheco cria a CPMI que investigará atos golpistas

No final da manhã desta quarta-feira (26), o o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) procedeu com a leitura do requerimento que pede a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as invasões ocorridas em 8 de janeiro, quando os prédios dos três Poderes foram depredados.

Originalmente marcada para a última terça-feira (18), a leitura do pedido da CPMI foi adiada, o que gerou protestos por parte dos oposicionistas e até mesmo tentativas de obstrução das votações. Rodrigo Pacheco cumpre o que havia prometido na última semana, quando garantiu que o pedido da comissão parlamentar mista de inquérito seria lido. O clima 'está quente' na capital federal, e a CPMI promete confrontar aliados do atual presidente aos apoiadores mais radicais de Jair Bolsonaro (PL-RJ). 

Pacheco destacou a importância de que todos aqueles que tenham direta ou indiretamente contribuído para a prática de atos lesivos à democracia sejam responsabilizados, sejam eles cidadãos comuns ou autoridades públicas.

"Eu nunca me furtei a isso em qualquer circunstância, seria esse mesmo o encaminhamento, da leitura da CPMI, considerando que ela preenche os requisitos", afirmou Pacheco.

ACOMPANHE AO VIVO A SESSÃO CONJUNTA: 

A CPMI tem como objetivo investigar as invasões ocorridas em 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram o Congresso Nacional e depredaram os prédios dos três Poderes. Os atos foram considerados uma afronta à democracia e causaram grande repercussão no país. A comissão terá a responsabilidade de apurar os responsáveis por esses atos e buscar esclarecer as circunstâncias e motivações por trás das invasões.

Limpa no Congresso: Lula usará CPMI para cassar deputados bolsonaristas

Confira a cronologia da atuação de Gonçalves Dias no 8 de janeiro

Google pede mais tempo e alerta sobre votação urgente do PL das fake news

A leitura do pedido da CPMI marca um passo importante para a investigação desses eventos e a busca por justiça. A expectativa é de que a comissão possa atuar de forma imparcial e transparente, buscando esclarecer os fatos e responsabilizar aqueles que tenham cometido atos contrários à democracia.