Saiba quem era o patriota encontrado morto na prisão após ser detido pelo 8/1

“Se soubesse que seria violenta não teria ido”, disse Cleriston Pereira arrependido após ser capturado pela polícia federal

Atos golpistas do 8 de janeiro | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Nesta segunda-feira (20), um homem residente no Distrito Federal há 25 anos foi encontrado morto dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, trabalhava em uma distribuidora de bebidas e, segundo as autoridades, estava detido por suposto envolvimento nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.

Natural de Feira da Mata (BA) e morador de Vicente Pires, Cunha possuía ensino fundamental completo e era o proprietário da Distribuidora do Clezão, nomeada com base em seu apelido. Além de comerciante, era casado e pai de duas filhas, com idades de 21 e 19 anos. Apesar de afirmar, durante a audiência de instrução do processo, que nunca havia sido preso anteriormente, Cunha foi detido no Senado no dia dos protestos.

Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos | Foto: ReproduçãoEm sua declaração na audiência, alegou ter ido à manifestação acreditando que seria pacífica, ressaltando que, se soubesse que seria violenta, não teria participado. O envolvimento nos eventos do dia 8 de janeiro resultou em sua prisão, sendo denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes, tornando-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em abril. Contudo, ainda não havia previsão para o julgamento em definitivo.

Registros da penitenciária indicam que Cunha sofria de diabetes e hipertensão, fazendo uso de medicação controlada. Entre janeiro e maio, recebeu seis atendimentos médicos na prisão, sendo encaminhado ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) em maio. O falecimento levanta questões sobre as condições de saúde do detido e destaca seu histórico de participação em eventos que resultaram em sua prisão e posterior acusação.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com



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