Delegado Barêtta diz que envolvidos na morte de adolescentes serão presos

De acordo com o delegado, nos próximos dias o DHPP vai dar a resposta que a família e a sociedade merecem.

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O coordenador do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, delegado Francisco Costa, o Baretta, concedeu uma entrevista ao repórter Kilson Dione, da Rede Meio Norte, onde falou sobre as investigações do caso envolvendo a morte dos adolescentes Anael Natan Colins Souza da Silva, de 17 anos, e Luian Ribeiro de Oliveira, de 16.

De acordo com o delegado, nos próximos dias o DHPP vai dar a resposta que a família e a sociedade merecem. “Nós estamos dentro de um duplo homicídio, portanto eu posso garantir para a sociedade que independentemente de perfil das vítimas eles não poderiam ser mortos, ninguém está autorizado a tirar a vida de ninguém, quanto mais praticar crimes hediondos principalmente no nosso estado, a Polícia Civil, o DHPP não admite isso, nem a sociedade aceita esse tipo de comportamento criminoso. Portanto eu quero aqui nesse exato momento dizer para a população piauiense que conhece o meu trabalho que nós estamos buscando a resposta, o inquérito está encaminhado e nos próximos dias nós teremos a resposta que a sociedade e a família merecem”, declarou.

Adolescentes estavam em uma festa quando desapareceram - Foto: Reprodução

Segundo Baretta, todos os indivíduos que participaram desse crime estão sendo devidamente identificados e sua conduta particularizada. “Eu verifiquei tudo que tem nos autos do inquérito policial e estou aqui dando a minha palavra que nos próximos dias nós temos todo o arcabouço indiciário materializado no ventre do inquérito policial e cada um dos indivíduos que participaram desse crime devidamente identificados e particularizados a sua conduta, independente de quem seja, do jeito que eu trato a Mariazinha da Vila da Paz eu trato o doutor do Jóquei Clube. A nossa Polícia Civil sempre deu esse exemplo de, independentemente de cor, religião, condição social ou econômica, para mim isso não interessa, criminoso é criminoso, é tratado de acordo com a lei”, afirmou.

O tio do empresário, João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues, um advogado identificado como Francisco das Chagas Sousa, de 70 anos, compareceu voluntariamente no Departamento de Homicídios e confessou toda a sua participação no crime. Ao ser questionado sobre o motivo de ele não ter ficado preso, Baretta esclareceu: 

Existia um mandado de prisão temporária para o João Paulo, para os demais não tinha nenhum mandado de prisão e a nossa constituição é bem clara quando ela fala que a pessoa só pode ser presa em flagrante delito ou por ordem judicial devidamente fundamentada. Então eles vieram à delegacia devidamente notificados mesmo que verbalmente pela autoridade policial, foram interrogados na forma da lei, declinaram o que eles queriam declinar porque o delegado já tinha um arcabouço de indícios contra eles, mas não podia prender eles naquele momento porque não tinha nenhum flagrante. O crime de homicídio é um crime instantâneo, é um crime material, não é um crime permanente então a gente tem que obedecer a lei, mas isso não isenta de maneira nenhuma deles responderem na forma da lei”, disse.

“A sociedade fica anestesiada com tanta impunidade, não só por parte da polícia porque a polícia faz o trabalho dela, mas nós precisamos que o Ministério Público, o poder judiciário, os três eixos do sistema criminal trabalhem em conjunto. Eu posso garantir que as pessoas serão identificadas e levadas as barras da justiça, quando você me pergunta se serão presas, eu lhe respondo com um ditado popular: “Quem quer pegar galinha não diz xô!”.

João Paulo de Carvalho declinou o nome do tio como autor do crime - Foto: Reprodução



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES