Após ser visto em manifestações a favor de Bolsonaro, a justiça do Brasil recusou a extradição do ex-atacante Robinho, condenado na Itália a nove anos de prisão por violência sexual, segundo informações da agência de notícias italiana ANSA.
A decisão foi baseada no artigo 5 da Constituição Federal, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. O governo da Itália planeja solicitar o cumprimento da pena no Brasil.
O pedido de extradição foi feito em fevereiro, após a condenação. No entanto, somente em outubro ele foi encaminhado às autoridades brasileiras. Agora, cerca de um mês depois, foi noticiado pela imprensa italiana a negativa do Brasil.
Segundo a Constituição de 1988, o país não extradita brasileiros natos. A sentença de Robinho é definitiva, de última instância na Corte de Cassação (o equivalente italiano ao Supremo Tribunal Federal brasileiro), não podendo mais o atleta recorrer.
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