No Bradesco, CEO acaba com 'carreira fechada' e abre portas para talentos de fora

Marcelo Noronha enfatizou que essa mudança já está em vigor desde o momento em que assumiu a cadeira de CEO

Marcelo Noronha - novo CEO do Bradesco | Ana Paula Paiva/Valor
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A transição de comando no Bradesco, que ocorreu no final do ano passado com a nomeação de Marcelo Noronha para CEO, trouxe consigo expectativas e ansiedades quanto aos planos do novo presidente para impulsionar a eficiência do banco e conquistar a confiança dos investidores. Recentemente, Noronha revelou algumas das medidas planejadas, mas o mercado ainda se mostra cauteloso em aderir plenamente ao plano de reestruturação.

Em entrevista ao programa "É Negócio", uma parceria do NeoFeed e da CNN Brasil, Noronha compartilhou detalhes sobre suas visões de longo prazo e estratégias para enfrentar competidores locais e internacionais. O executivo, que assumiu a presidência do Bradesco substituindo Octavio de Lazari Junior, está determinado a imprimir mudanças significativas na instituição financeira, que conta com uma base de 71 milhões de clientes e 85 mil funcionários.

Fim da hegemonia da carreira fechada

Uma das revelações mais impactantes é o fim da hegemonia da carreira fechada, um paradigma que sempre caracterizou o Bradesco. Noronha enfatizou que essa mudança já está em vigor desde o momento em que assumiu a cadeira de CEO. O banco, historicamente conhecido por recrutar talentos e promovê-los de níveis hierárquicos inferiores até as posições mais altas, agora busca atrair profissionais do mercado externo.

"Já mudou. Na hora que sentei na cadeira", afirmou Noronha. "A gente está aberto a trazer pessoas do mercado. A gente já trazia com baixa intensidade e hoje a gente está dizendo o seguinte: eu posso trazer em qualquer nível e amanhã o conselho também pode querer contratar um CEO".

Apesar dessa abertura para talentos externos, Noronha assegurou que a promessa do Bradesco é continuar retendo talentos internos, oferecendo oportunidades de carreira e crescimento para seus colaboradores. O CEO enfatizou a importância de trazer novos colegas de fora, enriquecendo a organização com habilidades e conhecimentos diversos.

No programa, Noronha detalhou seu plano abrangente, abordando tópicos como a digitalização do banco, a contratação massiva de desenvolvedores, a criação de uma nova área para atender clientes de alta renda entre o Prime e o Private, e a proposta de fechar o capital da Cielo, entre outras iniciativas que visam transformar o Bradesco em um player ainda mais competitivo no cenário financeiro.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com

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